Jornal Estado de Minas

GREVE DOS METROVIÁRIOS

Metrô de BH: greve chega ao quinto dia; veja como está o funcionamento

O metrô de Belo Horizonte chega ao quinto dia de greve nesta segunda-feira (29/8). Quem precisa usar o transporte hoje terá que esperar até 25 minutos entre as viagens, fora do horário de pico. Das 6h às 8h30 e das 16h30 às 19h, considerados os horários de maior movimento, a espera é de nove minutos, conforme informações da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).





A greve dos metroviários começou na última quinta-feira (25/8). Para tentar atender minimamente os usuários do metrô, uma liminar judicial obriga o funcionamento dos trens com 60% da capacidade.


Pela decisão da Justiça, que atendeu a um pedido da própria CBTU, o desembargador César Pereira Machado da Silva Júnior determinou ainda o funcionamento de 100% dos serviços de segurança devido à importância do metrô para os usuários.

O descumprimento da ordem judicial prevê multa diária de R$ 35 mil ao sindicato da categoria, o Sindmetro. A BHTrans, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade de Minas Gerais (Setop) e a empresa que gerencia os ônibus de Contagem, a Transcon, foram notificadas para adequar a oferta das linhas de ônibus para atender ao aumento da demanda de passageiros gerada pela greve.





Haverá uma nova reunião da categoria ainda nesta semana, para definir os rumos da paralisação da categoria.

Fim de semana


Os usuários também precisam estar atentos ao funcionamento do metrô de BH aos fins de semana.

Aos sábados, o intervalo entre as viagens é de 20 minutos até o meio-dia. Depois desse horário, a espera chega a ser de 25 minutos. Já aos domingos, o intervalo é de 32 minutos.


 

Contexto


A greve deflagrada pelos metroviários é em protesto à privatização do metrô, autorizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na última quarta-feira (24). A categoria alega que a venda causará lesão ao contrato de trabalho e demissão em massa.


Além disso, os trabalhadores afirmam que a passagem pode aumentar consideravelmente, mas sem esclarecer ainda sobre os valores.

 

*Estagiária sob supervisão da subeditora Jociane Morais