O Corpo de Bombeiros é acionado três vezes por hora para combater incêndios florestais em todo o estado de Minas Gerais. Somente nas últimas 24 horas, foram feitas 86 chamadas para fogo em vegetação. A informação foi confirmada pelos militares.
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Em Ouro Preto, incêndio em uma área de vegetação, localizada na Rua Padre Rolim, Bairro São Cristóvão, mobilizou as equipes desde a noite de domingo (28/8) e ameaçou casas e patrimônios históricos, como o Museu Boulieu.
Os militares informaram que todo o local em torno das edificações foi resfriado, com intuito de não deixar o fogo comprometer as estruturas dos prédios. A operação durou mais de 12 horas.
Um incêndio florestal nas proximidades da Usina Hidrelétrica Jaguara, entre os municípios de Sacramento, no Alto Paranaíba, e Rifaina, no estado de São Paulo, destruiu cerca de 100 hectares de vegetação.
Depois de oito horas de combate às chamas, os bombeiros conseguiram extinguir o incêndio com a ajuda de abafadores, mochilas costais e mangueiras de viaturas de combate a incêndio.
Na BR-135, na altura do município de Bocaiúva, na Região Central de Minas, um incêndio em um carro se espalhou para a vegetação às margens da rodovia.
Segundo o condutor do automóvel, ele estava dirigindo o veículo sentido Bocaiúva à Montes Claros, quando observou uma fumaça saindo do veículo e um escutou um estouro, momento em que parou o carro no acostamento e saiu em segurança.
Foram gastos aproximadamente 4 mil litros de água para debelar as chamas do veículo, assim como controlar o incêndio na vegetação às margens da via.
Temporada de queimadas
Historicamente, agosto, setembro e outubro costumam ser os meses em que as demandas dos bombeiros mais crescem por causa da expansão das queimadas em áreas florestais, sejam elas clandestinas ou involuntárias.
O tempo seco, a baixa umidade do ar e o longo tempo de estiagem também contribuem para o aumento de incêndios em matas, lotes vagos, propriedades rurais e em pastos.