A perícia da Polícia Civil de Minas confirmou a existência de monotilenoglicol em um dos petiscos consumidos por cachorros, que morreram em Minas Gerias. A informação foi repassada nesta sexta-feira (2/9), pelo chefe da instituição delegado Joaquim Francisco Neto e Silva, e pela delegada da delegacia especializada em defesa do consumidor, Danúbia Quadros.
Leia Mais
Empresa de petisco que teria intoxicado cães em BH retira lotes do mercadoPolícia investiga morte de sete cachorros por causa de petisco contaminadoEscolas suspendem aulas após tiroteio no Primeiro de MaioCaso Backer: acordo define indenização de R$ 500 mil para cada vítimaTestemunhas de defesa dos donos da Backer começam a ser ouvidas em BHHomem que envenenou esposa com dietilenoglicol é condenado por feminicídioAnvisa determina ações para retirar do mercado propilenoglicol contaminadoEtilenoglicol: conheça os sintomas de intoxicação e onde procurar ajudaSubstância que matou cães tem uso investigado em produtos para humanosPossível substância que contaminou petiscos é usada como umectanteFábricas de rações têm 72 horas para manifestar compra de propilenoglicolGoverno suspende uso de matéria-prima utilizada em ração para cachorrosIntoxicação fatal: mais uma morte amplia dor e revolta de tutores de cãesNove estados e DF têm mortes de cães com suspeita de intoxicaçãoIrmãos assumem 'namoro' e criam polêmica nas redes sociaisAlém do resultado do teste, a PC confirmou, também, uma nova morte em Belo Horizonte. Até o momento, sete cachorros morreram na capital, um em Piumhi, na região Centro-Oeste do Estado, dois em São Paulo. Além disso, outros seis animais que consumiram o produto estão internados.
O laudo de necrópsia feito pelo Hospital Veterinário da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apontou que o estado clínico que levou à morte dos animais é “altamente sugestivo” de intoxicação por etilenoglicol, substância proibida em alimentos.
O monoetilenoglicol foi uma das substâncias tóxicas encontradas na cerveja Belorizontina, da Backer, em Belo Horizonte, em 2019. O produto faz parte da mesma “família” do dietilenoglicol, também encontrado na bebida, e responsável pela intoxicação de 29 pessoas, sendo que dez delas morreram.
Mais estados
Além de Minas e São Paulo, a PCMG recebeu denúncias de supostas intoxicações em mais sete estados e o Distrito Federal. Entre os locais estão: Rio de Janeiro, Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Alagoas, Sergipe e Paraná.
Com as novas denúncias a delegada do caso fez um apelo aos tutores que entrem em contato com as delegacias locais. "Saiam das redes sociais e dos grupos de Whatsapp e levem as informações ao conhecimento das autoridades responsáveis", pediu.