O ato reuniu cerca de 300 pessoas, entre xakriabás, pataxós, xukurus, krenaks e outros povos de diferentes partes de Minas Gerais, além de estudantes e apoiadores dos temas.
A ação ocorre um dia após o Dia da Amazônia, marcado para segunda-feira (5/9), e um dia antes da Independência do Brasil, nesta quarta (7/9). Ela teve como intenção conscientizar a população da urgência de alterar as atuais políticas ambientais que têm devastado não apenas a região da floresta como também outros biomas do país.
"Minas foi o estado que mais desmatou. Fortes pressões das minerações que estão aqui. Matou Rio Doce, Paraopeba, Mariana e Brumadinho", afirmou a antropóloga Célia Xakriabá.
Ela ressaltou ainda que os povos indígenas representam 5% da população mundial, mas que são responsáveis pela preservação de mais de 80% da biodiversidade do planeta.
"A Serra do Curreal é um caso de repercussão geral, mas Minas Gerais está toda comprometida. Se essas pessoas realmente se importam com a economia, destruir o meio ambiente vai custar mais caro", afirmou Célia.