Três meses depois do assalto à joalheria Manoel Bernardes no BH Shopping, no bairro Belvedere, na região Centro-Sul da capital, nenhum dos suspeitos envolvidos foram identificados. Desde o dia 7 de maio, véspera do dia das mães, a Polícia Civil de Minas tenta reconhecer as nove pessoas que teriam entrado armadas no centro comercial.
Na ação, os suspeitos levaram 13 relógios da marca Rolex, com preços estimados entre R$ 40 mil e R$ 300 mil, além de jóias. Durante a fuga, o grupo abandonou dois veículos que foram roubados, em São Paulo.
De acordo com o Departamento Estadual de Investigação de Crimes contra o Patrimônio (Depatri), as investigações estão em “fase avançada”. Desde o registro da ocorrência, a instituição já coletou depoimentos de vítimas e testemunhas, além de analisarem as imagens do circuito interno de segurança.
“Equipes de policiais trabalham em campo desde o dia do ocorrido, da ação criminosa, para
compilar mais indícios, com mais detalhes, para robustecer o caderno de provas as demais etapas da investigação serão repassadas, em momento oportuno, para não comprometer o andamento do feito”, afirmou a PCMG.
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O refém e os veículos – um Hyundai Creta e um Hyundai HB20, ambos fruto de roubo (com placas clonadas) – foram abandonados em uma rua próxima ao shopping, onde houve tentativa de incendiá-los para eliminar provas.
A quadrilha foi resgatada por outros dois indivíduos em novos veículos, sendo que um deles seria um Chevrolet Onix vermelho.
No shopping, a Polícia Militar impediu que clientes e funcionários saíssem, para que o estabelecimento fosse vasculhado. A Polícia Militar ainda montou cercos para tentar capturar a quadrilha nas divisas do Estado.