Dois homens acusados de matar dois comerciantes em Carmo do Rio Claro, Sudoeste de Minas Gerais, em 2017, foram condenados pela Justiça. Rodrigo Aparecido de Souza e Leonício Magalhães foram julgados por homicídio e ocultação de cadáver. Rodrigo foi condenado a 33 anos e 4 meses de prisão e Leonício a 35 anos.
Os corpos de Bruno de Oliveira Romão e João Paulo Freitas foram encontrados em 12 de junho daquele ano, no Lago de Furnas, entre Carmo do Rio Claro e Ilicínea.
Os dois comerciantes estavam desaparecidos desde 8 de junho. Segundo depoimento dos familiares, os dois teriam saído na manhã daquele dia para Carmo do Rio Claro, onde iriam receber o dinheiro de uma dívida que uma pessoa da cidade tinha com Romão. Freitas era de Tabuleiro do Norte (CE), e estava a passeio em Areado, cidade de Romão.
Dois dias depois, a Polícia Militar de Nova Resende encontrou um carro carbonizado, com placas de Areado, que seria de Bruno Romão.
Segundo a Polícia Civil, um dos condenados teria confessado que matou os comerciantes e que teria usado um machado e um pedaço de pau para cometer o crime.
Ele contou ainda que teve a ajuda de uma outra pessoa, que seria o dono do sítio onde os comerciantes tinham ido cobrar uma dívida.