Uma advogada e um médico, em Uberlândia, são investigados pelo Ministério Público de Minas Gerais (PCMG) e pela Polícia Civil por, supostamente, conseguirem atestados de saúde para membros da facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Nesta quinta-feira (8/9), uma operação foi deflagrada para obtenção de informações para as investigações, que ainda estão em curso. O médico investigado pode estar ligado à ligado à venda de laudos falsos para vacinação de COVID-19 em 2021.
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Não houve prisões, mas como informou a polícia, há muito material a ser analisado e que surpreendeu pela importância que eles podem ter para o inquérito em andamento.
Além do MPMG e da Polícia Civil, a Polícia Militar (PM) deu apoio ao cumprimento dos mandados.
Outra suspeita
Sobre o médico investigado, ainda existe uma denúncia de venda de laudos para pacientes sem comorbidades para que eles pudessem furar a fila da vacinação contra a COVID-19 em Uberlândia, ainda em maio do ano passado.A denúncia partiu de uma ex-funcionária do médico, que foi apurada pela TV Paranaíba, afiliada da Record TV. O Conselho Regional de Medicina (CRM) abriu procedimento para investigação.