Acusado de executar a esposa a facadas por não aceitar o pedido de divórcio, Adriano Eustáquio de Oliveira Braga, de 46 anos, foi condenado a 20 anos e oito meses de prisão por homicídio qualificado e fraude processual durante sessão do Tribunal do Júri, nesta quinta-feira (8/9), em Belo Horizonte. Ao proferir a sentença, o juiz Ricardo Sávio de Oliveira destacou que Braga não poderá recorrer em liberdade.
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Ao sair do veículo, dois homens teriam abordado o casal e pedido o celular da mulher. Com a negativa, os criminosos a teriam golpeado com uma facada. Com o objetivo de dar legitimidade a essa versão, o marido chamou a polícia e levou a companheira ao Hospital Risoleta Neves, onde a vítima já chegou morta.
A polícia, porém, identificou inconsistências no depoimento após ir até rua em que ele disse que ocorreu o roubo. Nesse sentido, as autoridades não encontraram testemunhas ou evidências da versão apresentada. Além disso, foram constatadas incoerências na cronologia e no horário dos fatos narrados por Adriano.
Posteriormente, ao prestar depoimento no Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ele confessou o crime, informou, à época, a Polícia Civil.
Nesta quinta-feira, durante o interrogatório, Adriano admitiu novamente ter matado a vítima. No entanto, ele destacou que o crime não foi premeditado e que a faca usada já estava dentro do carro porque ele iria para o sítio de um amigo cortar bananas.