O número de cães mortos em Minas Gerais por suspeita de intoxicação após o consumo de um petisco contaminado subiu para 15. A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou três novos casos em Belo Horizonte.
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Encontrada com queimaduras, cadela Fênix recebe tratamento veterinárioMilitar morre ao cair de paraglider no Triângulo MineiroMinas Gerais arde com grande quantidade de incêndios em matas"O inquérito policial está em tramitação e eventuais atualizações sobre os fatos serão fornecidas em momento oportuno, com o avanço dos trabalhos investigativos", declarou a PCMG por meio de nota.
Caso segue em investigação
A substância tóxica encontrada nos petiscos é a mesma do caso da cervejaria Backer, o monoetilenoglicol. Laudo pericial constatou a existência do material em um dos três petiscos da Bassar Pet Food que foram apreendidos para ser analisados.Na sexta-feira (9/9), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ampliou o foco para apurar a origem da contaminação e determinou que todos fabricantes de alimentos para animais enviem dados sobre estoques e fornecedores.
Entre os principais sintomas identificados nos relatos de intoxicação de cães estão convulsões, vômito, diarreia e prostração. O quadro tende a progredir rapidamente e levar à morte dos animais.
A Bassar Pet Food disse, por meio das redes sociais, que desde a semana passada a produção está interrompida. A empresa afirmou que ainda não teve acesso ao laudo produzido pela Polícia Civil de Minas Gerais, mas está colaborando com as autoridades desde o início dos relatos sobre os casos.