Após um mês do decreto da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para o fim da obrigação de máscaras em locais fechados, a Universidade Federal de Minas Gerais também aderiu à flexibilização. Em nota enviada à comunidade acadêmica nesta segunda-feira (12/9) a reitoria da universidade afirmou que a medida foi tomada após “evolução favorável” da pandemia da COVID-19.
De acordo com o documento o uso da proteção facial é facultativo e também segue as orientações da administração municipal que orienta os moradores a usarem máscaras em locais fechados e com aglomerações. Com a determinação, estudantes e funcionários poderão decidir quando usar a proteção.
"Casos confirmados de COVID-19 devem seguir a orientação de afastamento das atividades acadêmicas e administrativas. Recomenda-se ainda o uso de máscara no caso de sintomas gripas não associados à COVID-19", enfatiza a reitoria da universidade.
Números da pandemia
Até a última sexta-feira (9/9) Belo Horizonte registrou mais de seis mil casos de COVID-19, em quase um mês. Apesar de alto, o número equivale a uma queda de 51% dos contágios reportados no mês anterior àDados do boletim epidemiológico divulgado pela PBH apontaram que desde o dia 12 de agosto, um dia após o executivo municipal determinar a flexibilização, foram registradas 6.591 contaminações pelo vírus. O número é mais baixo do que o apresentado no mês anterior, do dia 12 de julho até o próximo mês.
Os óbitos em decorrência da doença também diminuíram. Entre julho e agosto foram registradas 132 mortes, já entre agosto e setembro, 104. O valor representa uma queda de 21%.
Vacinação
Desde o início da campanha de imunização contra a COVID-19, 2.348.279 pessoas já receberam a primeira dose da vacina. Destes, 2.159.866 completaram o esquema vacinal com as duas doses, 1.808.108 receberam a primeira dose de reforço e 454.129 a quarta dose.