Jornal Estado de Minas

Sul de Minas

Extrema confirma uma morte e dois casos de meningite

Em nota publicada nas redes sociais, a Secretaria Municipal de Saúde de Extrema, no Sul de Minas, confirmou três casos de meningite na cidade. São dois casos de pessoas que seguem internadas e um que evoluiu para óbito. Um quarto caso também está sendo investigado.




 
“A Equipe de Vigilância Epidemiológica salienta que todas as medidas preventivas e de bloqueio foram implementadas a partir dos protocolos vigentes e das orientações do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS/SES-MG)”, informou a nota.
 
Segundo a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, a meningite é bacteriana e o sorotipo dela ainda está em investigação. Entretanto, a idade e dados dos enfermos não foram informados.

A secretaria ainda disse que iniciou investigação epidemiológica para identificar as pessoas que tiveram contato direto com os enfermos, para que não tenham contato com outras pessoas do município até que o isolamento necessário seja cumprido.




 
“A equipe de saúde esteve em contato direto com os contactantes dos enfermos e, após avaliação do grau de contato, seguiu-se com a profilaxia. Em relação aos protocolos necessários informamos que toda a rede de saúde municipal já está orientada, e com instruções de como proceder caso a caso”, disse a nota. 

Não há surto

A secretaria afirmou que os casos estão controlados, até o momento, e que não existe surto da doença na cidade. Mas pediu para que a população fique atenta à carteirinha de vacinação anual.
 
“Para considerar-se um surto, há determinados fatores e condicionantes que devem se aplicar ao território no qual os casos foram notificados, o que não se verifica até o presente momento”, informou.




 

Medidas de prevenção


A meningite é transmitida de pessoa a pessoa por meio de secreções respiratórias de pessoas infectadas, assintomáticas ou doentes. A partir disso, medidas de cuidado e prevenção devem ser adotadas como:
 
  • Identificação precoce de possíveis doentes;
  • Higienização adequada e frequente das mãos;
  • Proteção da boca e nariz ao tossir e/ou espirrar (etiqueta respiratória);
  • Manutenção de ambientes arejados e limpos;
  • Monitorar o calendário vacinal de crianças e adolescentes, e mantê-lo em dia;
  • Diante de febre alta persistente de início súbito, rigidez de nuca, cefaleia intensa, vômitos em jato, procurar imediatamente o serviço de saúde mais próximo de sua residência.
 
(Iago Almeida/Especial ao EM)