“Enquanto o interesse do trabalhador estiver em segundo plano, manteremos a greve”, afirma o presidente do Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (SindMetro), Daniel Gloria. Segundo ele, por ora não está descartada uma paralisação total.
Os metroviários afirmam que a privatização, aprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) vai levar à demissão dos funcionários concursados e ao aumento da passagem. A categoria teme a demissão de quase 1,6 mil funcionários da CBTU que atuam no Estado.
Uma liminar concedida pela Justiça à CBTU dois dias após o início da greve obrigou os trabalhadores a manter o funcionamento do metrô com 60% da capacidade. O Sindmetro afirma que, desde então, a empresa está descumprindo o acordo e funcionando acima da capacidade estipulada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
A CBTU afirma que durante a greve as bilheterias do metrô funcionam das 5h40 às 23h e as estações estão abertas das 5h15 às 23h para quem já possui cartão ou bilhete. Os intervalos são de 9 minutos nos horários de pico e 25 minutos nos horários de vale.
O horário de pico da manhã é das 6h às 8h30 e o horário de pico da tarde é das 16h30 às 19h. Aos sábados, os trens terão intervalo de 20 minutos até 12h (meio dia) e 25 minutos após este horário. Aos domingos, o intervalo entre trens será de 32 minutos, durante todo o dia.