O policial militar Rodrigo Figueiredo Gomes foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pelo assassinato de Marcos Vinicius Vieira Couto, de 29 anos, durante uma abordagem policial, em 16 de julho, na Vila Barraginha, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Na peça acusatória remetida à Justiça nesta quinta-feira (15/9), a promotoria pede que o policial responda por homicídio qualificado.
análise pericial no vídeo onde parte da ação policial é flagrada. As imagens, que ganharam as redes sociais, mostram o momento exato em que Marcos é morto atrás de uma Kombi, sendo possível escutar três disparos de arma de fogo.
Cinco dias após a morte do rapaz, o Ministério Público mineiro informou em 21 de julho que pediu uma Na ocasião, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) afirmou que, ao receber um chamado para ir ao local, foi informado que Marcos tinha efetuado disparos com arma de fogo e estava com outras atitudes perigosas.
Ainda segundo a PM, ele reagiu durante a abordagem das autoridades, tentando pegar a arma do policial. Entretanto, a família apresentou outra versão, dizendo que ele colaborou durante as diligências no local.
Naquele dia, após a operação, o militar Rodrigo Figueiredo Gomes foi levado para o 39º Batalhão e, posteriormente, passaria por avaliação psicológica, segundo informou a assessoria da PM na ocasião. Dois dias depois, o policial militar foi solto.
A Polícia Militar destacou que Marcos foi levado para a parte de trás da Kombi porque o local estava cheio de pessoas, e a intenção era isolar o suspeito em uma parte mais tranquila para o prosseguimento da abordagem com segurança. Sobre o vídeo que circula nas redes, os militares alegam que as imagens foram cortadas.
Já a família diz que Marcos estava desarmado e não reagiu. Eles admitem que ele tinha envolvimento com o tráfico de drogas, porém, negam que ele tenha resistido à abordagem e muito menos que tenha sido agressivo.
Segundo a PM, Marcos Vinicius Vieira Couto tinha nove passagens por tráfico de drogas, sete prisões por porte de arma e uma por comércio ilegal de arma.