O inquérito que investigava o policial penal que invadiu o presídio de Manhuaçu, na Zona da Mata, e matou dois detentos, deixando outros dois feridos, foi concluído nesta sexta-feira (16/9). O homem, de 36 anos, está sendo indiciado pelos crimes de homicídio qualificado e tentativa de homicídio.
No início de setembro, o policial identificou uma ocorrência de estupro contra sua ex-mulher e se dirigiu ao presidio para cometer o crime. A Polícia Civil conta que, ao chegar no local, o homem teria tido facilidade para entrar pelo fato de ser funcionário, e ter se comportado como se fosse pegar algo pessoal em seu armário. A investigação concluiu que ele não teve ajuda de funcionários do presídio.
No início de setembro, o policial identificou uma ocorrência de estupro contra sua ex-mulher e se dirigiu ao presidio para cometer o crime. A Polícia Civil conta que, ao chegar no local, o homem teria tido facilidade para entrar pelo fato de ser funcionário, e ter se comportado como se fosse pegar algo pessoal em seu armário. A investigação concluiu que ele não teve ajuda de funcionários do presídio.
No entanto, o homem pegou algumas as chaves e se dirigiu até as celas. O policial penal ainda teria ameaçado os outros funcionários, dizendo para eles não tentarem impedir pois seria pior. Ele então foi até o setor destinado aos presos acusados e investigados por estupro, onde cometeu o crime.
Segundo o delegado regional de Manhuaçu, e responsável pela delegacia de homicídios, Felipe Ornelas, contou que o suspeito de estupro teria implorado pela vida e negado o crime. As outras vítimas teriam sido alvo após um surto do policial penal que dizia que “todos na cela deviam morrer”, o local tinha 15 detentos, mas quatro foram atingidos.
O policial penal também está sendo indiciado com base a Lei Maria da Penha, acusado de agredir e ameaçar a ex-mulher. Ele está preso preventivamente desde 7 de setembro, dia do crime. O caso agora segue nos trâmites legais da justiça
O inquérito que investiga o estupro da ex-mulher do policial penal, ainda está em andamento. Como o suspeito foi morto, caso o crime seja confirmado, o relatório será arquivado com a conclusão da morte do autor. Caso o estupro não se confirme, a mulher pode ser indiciada por denunciação caluniosa.
*Estagiário sob supervisão