Representantes da Secretaria Municipal de Saúde e da Câmara Municipal de Uberaba se reuniram na tarde dessa segunda-feira (19/9) com a direção do Hospital da Criança de Uberaba. A pauta do encontro foi a morte de um menino de 2 anos. Nas redes sociais há várias acusações de negligência por parte da unidade de saúde.
De acordo com a vice-presidente do Hospital da Criança, Ana Paula Bossi Ribeiro Ferreira, foi detectada pneumonia bacteriana grave na criança, que evoluiu para insuficiência respiratória e choque séptico. O paciente precisou ser transferido para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM).
Conforme a médica pediatra, “não há que se falar em imperícia, negligência ou omissão de socorro” nos cuidados ao garoto Isac.
Após a declaração da vice-diretora do Hospital da Criança, a Secretaria de Saúde de Uberaba ressaltou que o caso ainda está sob apuração.
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'Justiça pelo Isac'
No último fim de semana foram realizadas algumas postagens nas redes sociais com o título: “Justiça pelo Isac”. Até o fechamento da matéria, no início da tarde de hoje (20/9), uma das publicaões contava com 187 compartilhamentos.
Segundo alguns relatos, a mãe da criança teria procurado o hospital na semana passada, mas não teria recebido o atendimento. Na última ida ao hospital, o filho teria morrido no colo dela após duas paradas cardíacas.
Nota da Secretaria de Saúde de Uberaba
“Técnicos da Secretaria Municipal de Saúde, liderados pelo titular da Pasta, Sétimo Bóscolo Neto, reuniram-se no fim da tarde desta segunda-feira (19) com a vice-presidente do Hospital da Criança e com os vereadores Professor Wander – presidente da Comissão de Saúde do Legislativo, e Fernando Mendes, líder do Governo na Câmara Municipal.
Em pauta, a morte de uma criança, sexo masculino, no último fim de semana, no Hospital de Clínicas da UFTM, após transferência do Hospital da Criança.
Um relato completo da situação envolvendo o atendimento ao paciente foi passado pela vice-presidente do hospital, Ana Paula Bossi Ribeiro Ferreira, que é médica pediatra, ao titular da Saúde e aos parlamentares, informando detalhadamente como ele se deu. De acordo com Ana Paula, profissionais da instituição dialogaram durante todo o tempo com a família da criança, prestando esclarecimentos sobre os procedimentos médicos adotados.
Antes da transferência, foi detectada pneumonia bacteriana grave na criança, que evoluiu para insuficiência respiratória e choque séptico.
Embora o caso ainda esteja sob apuração, de acordo com Ana Paula, não há que se falar em imperícia, negligência ou omissão de socorro”.