A prefeitura de Belo Horizonte (PBH) publicou nesta terça-feira (20/9) o edital de patrocínio do Carnaval de 2023 e 2024. Após dois anos de cancelamento devido a pandemia de COVID-19, a folia da capital mineira pretende retomar seu protagonismo como uma das maiores festas do país.
O edital prevê o aporte financeiro mínimo de R$ 13,5 milhões, contemplando o Carnaval dos próximos dois anos. Em 2023 o aporte deverá ser de R$ 6 milhões e no ano seguinte, 2024, de R$ 7,5 milhões.
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Belotur publicará novo edital de auxílio financeiro para Blocos CaricatosCarnaval de BH pode parar na Justiça Prefeito de BH sobre carnaval: 'Já estou começando a cantar o samba-enredo'PBH publica edital de credenciamento de ambulantes para o CarnavalCarnaval 2023: inscrições para Corte Momesca começam nesta terça (8)Prefeitura de BH publica edital de auxílio financeiro para blocos de ruaO futuro patrocinador deve se comprometer em entregar uma planilha de itens de estruturas e serviços necessários para a festa. Para arcar com os custos, poderão ser utilizados os mecanismos da Lei de Incentivo à Cultura tanto no âmbito estadual quanto no federal.
De acordo com o presidente da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S/A (Belotur), Gilberto Castro, o edital visa retomar a força do Carnaval de Belo Horizonte, através de parcerias junto à iniciativa privada. “Nosso objetivo é levar a alegria para as ruas, oferecendo aos foliões uma festa cada vez mais acessível e sustentável, com uma infraestrutura de qualidade”, completa Gilberto.
Quem pode participar do edital
O edital irá selecionar pessoas jurídicas de direito público ou privado, de forma direta ou como “agência de captação”. O critério de julgamento será o de maior oferta de aporte financeiro em espécie.
A empresa selecionada poderá ativar até oito marcas como ‘patrocínio master’, ‘patrocínio’, ‘parceria’ ou ‘apoio’ ao Carnaval. As marcas irão compor as peças gráficas de comunicação e sinalização da folia. O patrocinador também terá direito a realizar até 36 ações de ativação da marca em espaços e equipamentos públicos, tendo o direito de usar a marca do Carnaval de Belo Horizonte 2023 e 2024 em ações de comunicação institucional.
A empresa selecionada poderá ativar até oito marcas como ‘patrocínio master’, ‘patrocínio’, ‘parceria’ ou ‘apoio’ ao Carnaval. As marcas irão compor as peças gráficas de comunicação e sinalização da folia. O patrocinador também terá direito a realizar até 36 ações de ativação da marca em espaços e equipamentos públicos, tendo o direito de usar a marca do Carnaval de Belo Horizonte 2023 e 2024 em ações de comunicação institucional.
Na última edição, realizada em 2020, pouco antes da pandemia, o Carnaval mobilizou 4,45 milhões de foliões pelas ruas de Belo Horizonte, com mais de 500 atrações. Além de blocos, a festa conta com palcos, desfiles de Escolas de Samba e Blocos Caricatos, além da eleição da Corte Momesca.
O edital pode ser acessado no Portal da Prefeitura de Belo Horizonte.
Investimento da Belotur no Carnaval de 2023
Em maio deste ano a Belotour publicou três editais de Estruturação aos Atores do Carnaval de Belo Horizonte. O investimento de cerca de R$ 3,7 milhões foi destinado às Escolas de Samba, Blocos de Rua e Blocos Caricatos.
Deste valor, R$ 2,36 milhões devem ser direcionados para blocos de rua. Entre os selecionados para receber a verba estão 'Abalô-Caxi', 'Como Te Lhama?', 'Então Brilha', 'Garotas Solteiras', 'Havayanas Usadas', 'Juventude Bronzeada', entre outros. Os blocos ‘Volta Belchior’ e ‘Baianas Ozadas’ não vão receber ajuda da PBH.
Deste valor, R$ 2,36 milhões devem ser direcionados para blocos de rua. Entre os selecionados para receber a verba estão 'Abalô-Caxi', 'Como Te Lhama?', 'Então Brilha', 'Garotas Solteiras', 'Havayanas Usadas', 'Juventude Bronzeada', entre outros. Os blocos ‘Volta Belchior’ e ‘Baianas Ozadas’ não vão receber ajuda da PBH.
Para as Escolas de Samba estava previsto um aporte de de R$ 900 mil, que serão divididos entre 12 escolas, ficando com R$ 75 mil cada uma. Para os blocos caricatos, serão R$ 418 mil, divididos entre 11 agremiações. Os valores chegaram a ser considerados ‘insuficientes’ por carnavalescos de Belo Horizonte.
*Estagiário sob supervisão do subeditor Diogo Finelli