Um policial civil que aguardava julgamento há mais de 10 anos foi absolvido em júri popular nessa segunda-feira (19/9), na cidade Patos de Minas. Ele era acusado de ter matado um homem preso por importunação sexual e depois tentado esconder o corpo.
A alegação do investigador era de inocência, e a decisão do júri foi de que não existiam provas que sustentassem a acusação. Com isso, o réu foi inocentado das denúncias de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
O crime pelo qual ele foi julgado aconteceu em abril de 2012,no município vizinho, São Gonçalo do Abaeté, também no Alto Paranaíba. No dia 8 daquele mês, Alessandro Barbosa foi preso no distrito de Beira Rio por ter mostrado o pênis e de se masturbar em frente a outras pessoas.
A vítima, então, foi deixada na sede da Polícia Civil sob a guarda do policial. Horas depois, Barbosa foi encontrado morto às margens da rodovia BR-365, apresentando ferimentos pelo corpo e traumatismo craniano.
A acusação pela qual o investigador respondia era de ter agredido o preso, que acabou morrendo em decorrência da ação. Depois, ainda segundo o processo, o policial teria se desfeito do corpo na rodovia.
Por outro lado, a defesa apresentou a tese de que a vítima teria sido liberada na delegacia antes de ser morta.