Jornal Estado de Minas

FERROADAS NO SION

Abelhas atacam na Nossa Senhora do Carmo depois de caminhão derrubar poste


Uma colmeia presa ao poste que caiu no tombamento de uma caminhão obrigou a Polícia Milirtar e os Bombeiros a bloquear a circulação de pedestres na altura do número 1081 da Avenida Nossa Senhora do Carmo, no Sion, Centro-Sul de BH, na manhã desta quarta-feira (21/09). Um enxame de abelhas foi solto no acidente e os insetos passaram a atacar quem se aproximava do local.



acidente ocorreu no sentido Centro, por volta de 6h. O caminhão estava carregado com latões de cerveja e bateu em um carro. O motorista, ainda não identificado, foi levado para atendimento médico, saindo pela porta do passageiro, que ficou aberta.

As abelhas parecem ser da variedade europa, mas isso ainda não foi confirmado. Várias pessoas que desciam pela avenida em ônibus, indo trabalhar ou chegando do trabalho, foram desviadas pelos bombeiros e por barreiras da Polícia Militar.

Detalhe de uma das abelhas que atacavam as pessoas na roupa de uma delas (foto: Mateus Parreiras/EM/D.A.Press)
Há relatos de que pessoas tentaram saquear a carga, mas acabaram desistindo, graças à ferocidade das abelhas, que atacavam todos que se aproximavam.



Até os militares tiveram dificuldades e foram obrigados a fechar os vidros e ficar no interior das viaturas, apenas garantindo o bloqueio. Já os bombeiros, com uniformes adequados de proteção, puderam trabalhar, sempre se abanando.

Uma das três pistas está interrompida para o tráfego. O caminhão ainda está tombado e serragem foi jogada na pista para absorver óleo e cerveja derramados da caminhão.

De acordo com o concierge Ademilson Souza, de 50 anos, que mora ao lado do local do acidente, as abelhas formaram uma colmeia no poste há 12 anos e não atacavam as pessoas antes de a sua morada ter sido destruída.

"Estava voltando do trabalho quando vi que tinha tombado o caminhão e derrubado as abelhas. Tentei correr pelo canteiro central da avenida e contornar, mas elas vieram me ferroando. Essa é aquela abelha comunzinha de ferrão pequeno", disse, enquanto tentava escapar das ferroadas, quanse bailando para escapar, mas sendo alvo incessante ao ter dificuldades para acertar com a chave o trinco do seu portão de entrada.

Até a reportagem foi vítima dos ferrões, sem maior gravidade.