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Estado de Minas REMOÇÃO URGENTE

Abelhas agressivas e mortais a alérgicos fecharam a av. N. Senhora do Carmo

Segundo especialistas, abelhas africanizadas (Apis mellifera) são consideradas muito agressivas, especialmente se provocadas


21/09/2022 11:16 - atualizado 21/09/2022 15:57


As abelhas que provocaram o fechamento da Avenida Nossa Senhora do Carmo e que caíram na manhã desta quarta-feira (21/09) de uma colmeia em poste derrubado pelo tombamento de um caminhão são consideradas agressivas e podem matar se picarem alérgicos ou se houver muitas ferroadas ao mesmo tempo. É o que especialistas ouvidos pelo Estado de Minas disseram ao identificar os insetos em imagens feitas pela reportagem.

Os insetos que atacaram pessoas descendo pela avenida e até policias militares e bombeiros envolvidos no destombamento do caminhão acidentado são abelhas africanizadas (Apis mellifera). São exóticas (não originárias do Brasil) e consideradas muito agressivas, especialmente se provocadas ou defendendo a colmeia.

"Essa é uma abelha muito comum, a mesma que produz mel e própolis e enxameia em vários lugares da cidade. Quando o enxame está muito grande, podem ficar muito agressivas, o que fica ainda pior nessa estação quente e seca", observa o professor do Departamento  de Fisiologia e Biofísica do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG Theo Rolla Paula Mota.

O coordenador do Museu de Ciências Naturais da PUC-Minas e entomólogo (estudioso de insetos), Henrique Paprocki, destaca que os principais problemas são uma pessoa receber uma elevada quantidade de ferroadas ou uma pessoa alérgica receber mesmo que uma ou poucas.
Abelha pousada no braço de uma pessoa com camisa branca
As abelhas atacaram várias pessoas que desciam a Avenida Nossa Senhora do Carmo (foto: Mateus Parreiras/EM/D.A.Press)

"Há pessoas muito alérgicas ao veneno, mas não é toda pessoa que tem essa alergia grave. Um volume grande de picadas em qualquer pessoa é sempre muito perigoso. Uma das referências para atendimento a picadas em Belo Horizonte é o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.

De acordo com o professor Theo Mota, da UFMG, nem todas as picadas são doloridas e mutas pessoas acabam só sentindo coceiras depois de um ataque. "As picadas doerem não é o maior problema. O risco é grande para quem é alérgico ao veneno. Muita gente nem sabe, mas é muito alérgico. É importante notar se aparecem edemas que se expandem ou se incha demais. A reação pode ser rápida e, nesse caso, é importante ser socorrido para tomar antialérgico", observa.

Por todos esses motivos, o manejo dos insetos é urgente dependendo da área, quando idfentificados deve ser feito com as pessoas avisando ao Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG). " (Essas abelhas) Devem ser retiradas destes ambientes urbanos com muita circulação de pessoas", afirma o coordenador do Museu da PUC-Minas, Henrique Paprocki.


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