O homem baleado por um sniper da Polícia na manhã desta quinta-feira (21/9) segue internado em estado grave, porém estável, no Hospital João XXIII, na Região Central de Belo Horizonte. Leandro Mendes Pereira, de 39 anos, fez o filho da ex-companheira de refém por aproximadamente 16 horas no bairro Parque São Pedro, em Venda Nova.
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Polícia diz que homem que fez criança refém não foi morto "É muito triste", diz tia de sequestrador do menino de 7 anos'Ele tentava tranquilizar a gente', conta tia de jovem sequestrado em BH Homem sofre queda de 12 metros em fosso de elevador em Conselheiro LafaieteDe acordo com famíliares de Pereira, ainda é necessário esperar as primeiras 24 horas para novas atualizações sobre o estado de saúde. O próximo boletim sai às 14h30 desta sexta-feira (23/9).
A família disse estar aliviada com a liberação da criança, mas ao mesmo tempo apreensiva quanto à saúde do homem e ao cárcere. Leandro e a ex-mulher, Andresa Wenia Pereira Mendes, de 25 anos, são primos de primeiro grau e ficaram casados por seis anos.
O homem está sob escolta policial, e a família não poderá fazer novas visitas.
Homem estava irritado porque ex 'seguiu a vida'
Leandro Pereira teria ido nessa quarta-feira (21/9) até a casa onde morou com a ex-mulher, em Venda Nova, tirar satisfação por ela estar “seguindo a vida” dois meses após o fim do relacionamento. De acordo com familiares de um dos reféns, a ida da mulher a um evento deixou o homem com raiva.
Por volta das 18h, Leandro invadiu a residência armado. O alvo era apenas a mulher, que teria chegado momentos depois, porém conseguiu escapar. O filho dela, de 7 anos, e um amigo de infância da família, Giovani Junior, de 23, ficaram na casa.
Homicídio em 2008
A ficha criminal de Leandro Pereira tem uma condenação por homicídio contra uma ex-namorada, em 2008, no Bairro Maria Goretti, Região Nordeste de Belo Horizonte. O assassino ficou preso em Ribeirão das Neves, onde aguardava o julgamento. Em 2011, a sentença foi proferida.
De acordo com a acusação, Leandro estava inconformado com o término do namoro e asfixiou a vítima com as mãos, até que ela caísse no chão. Ao ver que a ex-namorada continuava viva, ele a enforcou com um sutiã. Após matá-la, tirou toda a roupa dela e colocou um rato morto em sua boca.
À época, o juiz condenou o réu a 13 anos de prisão em regime fechado pelo crime de homicídio qualificado, e ainda a um ano em regime aberto por vilipêndio de cadáver, que é o ato de desprezar ou humilhar o corpo.
De acordo com a acusação, Leandro estava inconformado com o término do namoro e asfixiou a vítima com as mãos, até que ela caísse no chão. Ao ver que a ex-namorada continuava viva, ele a enforcou com um sutiã. Após matá-la, tirou toda a roupa dela e colocou um rato morto em sua boca.
À época, o juiz condenou o réu a 13 anos de prisão em regime fechado pelo crime de homicídio qualificado, e ainda a um ano em regime aberto por vilipêndio de cadáver, que é o ato de desprezar ou humilhar o corpo.
*Estagiário sob supervisão do subeditor Rafael Arruda