A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) vai expandir o Complexo Público Veterinário da capital. Um termo foi assinado nessa quinta-feira (22/9), prevendo a ampliação de cirurgias de baixa e alta complexidade para cães e gatos e aquisição de ambulâncias, equipamentos de raio-x, ultrassonografia e outros aparelhos. Ao todo, serão investidos R$ 5 milhões.
Uma das novidades é o lançamento do programa de diagnóstico e tratamento de gatos com esporotricose, uma infecção por fungos. O programa fará o atendimento de até 120 animais por mês, com acompanhamento de 6 meses e fornecimento de reforço alimentar.
Complexo Público Veterinário
O Complexo é formado pelo Centro Médico Veterinário Odete Ferreira Martins, pelo Instituto Médico Veterinário Legal de Belo Horizonte e pelo Grupo de Resgate Animal. A unidade tem como proposta o atendimento gratuito de animais de famílias belo-horizontinas que não têm como pagar por tratamentos veterinários.
Atualmente, cerca de 600 animais são atendidos por mês. O hospital funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Durante a madrugada, é possível realizar internações e eventuais atendimentos de emergência.
Para usar o serviço, os responsáveis pelo animal devem levar Carteira de Identidade (RG), CPF e comprovante de residência em Belo Horizonte, além de inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) ou declaração de pobreza.
“Um sonho”
“A abertura desse hospital se deu por meio de um sonho e, cada vez que a gente vem aqui e vê o que está sendo feito, entendemos a importância de criar e fomentar políticas públicas em defesa dos animais. Com a humildade de perguntar como se faz e tentando sempre acertar, foi preciso aprender a desenvolver esse trabalho durante sua própria execução. Agora, um pouco mais experientes, o foco é potencializar esse conhecimento e ampliar o serviço”, comentou o secretário de Meio Ambiente, Mário Werneck.
Estiveram presentes no encontro, além do secretário municipal de Meio Ambiente, Mário Werneck, e do secretário adjunto da pasta, Guilherme Pimenta, o gerente de Defesa dos Animais da SMMA, Leonardo Maciel, e o diretor do complexo, Aldair Pinto.
* Estagiário sob supervisão do subeditor Thiago Prata