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Estado de Minas CÁRCERE PRIVADO

Homem que fez criança refém poderá ficar paraplégico

Leandro Mendes Pereira, de 39 anos, foi baleado por um sniper após 17 horas mantendo um menino de 7 anos e um jovem de 23 anos, em cárcere privado, em BH


23/09/2022 21:25 - atualizado 23/09/2022 21:44

Leandro Pereira
Leandro Pereira, de 39 anos, está em estado grave e, caso sobreviva, ficará paraplégico (foto: Redes Sociais / Reprodução)
Leandro Pereira, de 39 anos, está em estado grave e, caso sobreviva, ficará paraplégico. O estado de saúde do homem que manteve uma criança, de 7 anos, e um jovem, de 23, reféns por quase 17 horas, foi repassado pela mãe dele. Ele foi baleado nessa quinta-feira (22/9) por um atirador de elite.

O suspeito de cárcere privadoestá internado no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. De acordo com sua mãe, ele segue em coma induzido, respira por aparelho e teve uma piora durante a manhã desta sexta-feira (23/9).

Leandro foi sedado com uma medicação chamada noradrenalina, cujo objetivo é "manter o corpo vivo". A equipe médica conversou com a família durante a tarde e informou os riscos que o homem corre. 

“Eles disseram que temos que esperar as primeiras 48 horas após a internação. Esses dois dias são fundamentais para saber se ele vai sobreviver ou não. E mesmo assim, eles já falaram que ele vai ficar paralaplégico", informou.

A bala que atingiu Leandro foi disparada por um atirador de elite da Polícia Militar de Minas Gerais, depois de quase 16 horas de negociações. O projétil entrou pela região do nariz e saiu pelas costas. Apesar de nenhum órgão vital ter sido comprometido, a bala atingiu a coluna cervical. 

Relembre o caso

De acordo com o boletim de ocorrência, Leandro Pereira não aceitava o fim do relacionamento com Andresa Wenia Pereira Mendes. Na tarde de quarta-feira (21/9), o homem teria usado uma arma de airsoft, que não é letal, para render a ex-companheira, Andresa Wenia Pereira Mendes, de 25 anos, o filho e o irmão de criação dela. 

Segundo informações da porta-voz da Polícia Militar, Major Layla Brunnela, o humor de Leandro dificultou a negociação pela libertação dos reféns. "Este trabalho é muito técnico e muito imprevisível. Dependemos muito do ânimo do autor", disse.


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