Contaminação
Em ofício, a Anvisa explicou que a medida de suspensão de venda das massas da Keishi foi tomada após inspeções realizadas na fábrica. O trabalho constatou que o propilenoglicol fornecido pela Tecno Clean Industrial Ltda., do mesmo lote contaminado por monoetilenoglicol que intoxicou e matou cães ao entrar na composição de petiscos, foi usado na linha de produção da fabricante de produtos de consumo humano.Química
A Tecno Clean, empresa de Contagem, na Grande BH, que revendeu a substância contaminada para a Bassar e para a Keishi, afirmou por meio de nota, emitida em 8 de setembro, que o composto foi comprado da empresa A & D Química, com sede em Arujá-SP, e que a revendedora tem omitido a procedência do químico.Polícia de SP avança nas investigações
Ao Estado de Minas, o delegado titular da Delegacia de Investigações Sobre Infrações Contra o Meio Ambiente da Polícia Civil de São Paulo, Vilson Genestretti, relatou que já ouviu representantes da Bassar, indústria de nutrição animal, e da A & D Qtmica. Ele afirma que representantes da revendedora do propilenoglicol forneceram elementos “que vão facilitar as investigações”, mas acrescentou que todos os documentos e produtos ainda serão periciados.