De acordo com informações do sindicato, o valor é injusto por vários motivos. “A Companhia de Trens Urbanos (CBTU) tem 35 trens. Dez deles foram comprados em 2012, por cerca de R$ 20 milhões cada”. Para Daniel, o preço mínimo do leilão nesse sentido se faz incoerente. O edital prevê ainda que o governo colabore com R$ 3,6 bilhões de investimentos no metrô.
Ainda de acordo com o presidente, a passagem pode aumentar após o leilão. “Está previsto um reajuste para março de 2023. É um aumento sem necessariamente ter nem um centímetro de linha de trem construído”.
Sobre a expansão do alcance do metrô, Glória argumenta que os possíveis participantes do leilão ainda não se manifestaram se há interesse em aumentar o serviço até outras regiões de BH.
O sindicalista ainda aponta a preocupação da entidade com os direitos trabalhistas dos metroviários após a concessão. “Pode haver um desligamento dos empregados aposentados e um empobrecimento da mão de obra, porque esses aposentados são engenheiros, técnicos, funcionários de longa data; com experiências que o mercado externo ao metrô não tem”, argumenta.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Jociane Morais