O julgamento dos três acusados de matar a promotora de Defesa de Direito das Mulheres do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Lílian Hermógenes da Silva, de 44 anos, foi retomado na manhã desta quinta-feira (29/9). O crime aconteceu em 2016.
Na audiência de hoje, os três réus estão presentes e a previsão é que entre 7 e 8 testemunhas sejam ouvidas. Ontem (28), primeiro dia do julgamento, Arthur Campos Rezende, de 49 anos, ex-marido de Lílian que é apontado como mandante do crime, não estava presente até as 15h, mas 11 pessoas foram ouvidas na sessão, que durou até as 23h21.
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Relembre o caso
No dia 23 de agosto de 2016, Lílian Hermógenes da Silva de 44 anos, foi assassinada a tiros em uma emboscada, armada pelo ex-marido, Arthur Campos Rezende, de 49 anos.
O crime aconteceu no cruzamento da Avenida General David Sarnoff com rua Joaquim Laran, no Bairro Jardim Industrial, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte. A promotora foi assassinada a caminho do trabalho.
De acordo com as investigações, o homem não aceitava o fim do relacionamento e estava interessado em receber a pensão em caso de morte da ex-companheira.
O caso teve grande repercussão porque Lílian tinha medida protetiva contra o ex-marido e era servidora de Defesa de Direito das Mulheres do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
*Estagiária sob supervisão da subeditora Jociane Morais