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Estado de Minas INVESTIGAÇÃO

Polícia indicia 41 pessoas por fraude em hospedagem em Macacos

Investigação apurou denúncias de 'rachadinha' entre proprietários de pousadas e desalojados em virtude de desocupação de área de risco de rompimento de barragem


30/09/2022 09:29 - atualizado 30/09/2022 09:46

barragem B3/B4 em macacos
Vale precisou retirar moradores da região pelo risco de rompimento das barragens B3/B4, em Macacos. As famílias foram realojadas em pousadas da região (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)

A Polícia Civil concluiu, nesta semana, a primeira parte do inquérito policial que apura denúncias de esquema de fraude entre proprietários de pousadas e os desalojados no distrito de São Sebastião das Águas Claras, conhecido como Macacos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

 

Ao todo, 41 pessoas foram indiciadas pelos crime de estelionato e falsidade ideológica.

 

A investigação começou em julho de 2021 depois de o Ministério Público denunciar possíveis desvios de finalidade dos acordos entre as empresas mineradoras, desalojados e pousadas.

 

Mais informações serão repassadas em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (30/9), na Delegacia de Polícia Civil, em Nova Lima. 

Entenda o caso

Moradores e comerciantes de São Sebastião das Águas Claras deixaram casas ou negócios devido ao risco de rompimento de barragem da Vale.

 

A barragem está sob risco desde fevereiro de 2019, o que levou à evacuação das zonas de autossalvamento (ZAS), áreas onde pessoas podem ser direta e imediatamente atingidas em caso de rompimento.

 

Moradores da região foram desalojados pela mineradora e transferidos para pousadas do entorno como medida de segurança. 


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