Jornal Estado de Minas

CASO LÍLIAN HEMÓGENES

Promotora assassinada: ex-marido é condenado a 24 anos de prisão

 

O ex-marido de Lílian Hermógenes, promotora do Ministério Público de Contagem que foi assassinada em 2016, foi condenado a 24 anos de prisão.

Artur Campos Resende poderá recorrer em liberdade. O julgamento dele e dos outros dois réus, Alisson Caldeira de Oliveira e  Thiago Rodrigues dos Santos, que foram contratados por Resende para matar Lílian começou na quarta-feira (28) e terminou às 5h50 de hoje (30/9). 





 

Confira as sentenças completas: 


Relembre o caso 


No dia 23 de agosto de 2016, Lílian Hermógenes da Silva de 44 anos, foi assassinada a tiros em uma emboscada, armada pelo ex-marido, Arthur Campos Rezende, de 49 anos. 

 

O crime aconteceu no cruzamento da Avenida General David Sarnoff com rua Joaquim Laran, no Bairro Jardim Industrial, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte. A promotora foi assassinada a caminho do trabalho. 

 

De acordo com as investigações, o homem não aceitava o fim do relacionamento e estava interessado em receber a pensão em caso de morte da ex-companheira.

 

O caso teve grande repercussão porque Lílian tinha medida protetiva contra o ex-marido e era servidora de Defesa de Direito das Mulheres do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). 

 

*Estagiária sob supervisão da subeditora Jociane Morais