Pensando no combate à sujeira produzida nas eleições, que acontecem neste domingo (2/10), a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) tem preparado um planejamento diferente na limpeza de Belo Horizonte. Cerca de 400 garis irão trabalhar nos locais de votação no dia seguinte ao pleito, segunda-feira (3/10).
Os trabalhadores irão atuar em todas as regiões de forma simultânea, devido ao grande impacto que uma eleição causa na higienização da cidade. No entanto, segundo a superintendência, o planejamento da operação começou com antecedência por meio do mapeamento e distribuição dos locais de votação para as equipes de limpeza, já que serão os espaços mais impactados com as panfletagens.
Os trabalhadores irão atuar em todas as regiões de forma simultânea, devido ao grande impacto que uma eleição causa na higienização da cidade. No entanto, segundo a superintendência, o planejamento da operação começou com antecedência por meio do mapeamento e distribuição dos locais de votação para as equipes de limpeza, já que serão os espaços mais impactados com as panfletagens.
De acordo com dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), ao todo a cidade possui 435 locais de votação, divididos em 18 zonas eleitorais. No domingo, mais de 2 milhões de eleitores irão às urnas na capital mineira, e a SLU separou uma equipe plantonista com 30 garis, divididos em 5 grupos, para atuar nas demandas mais emergenciais.
Erika Resende, chefe do Departamento de Serviços de Limpeza Urbana, chama atenção para a responsabilidade dos partidos e candidatos em relação a propaganda eleitoral e reforça que os resíduos jogados em vias públicas são um problema.
“Se chover fica difícil de tirar (os panfletos), pois eles grudam no solo e, também, podem ser levados para as bocas de lobo gerando prejuízos nas estruturas de drenagem. É uma responsabilidade de todos: candidatos, partidos políticos, de toda a sociedade”, afirma Erika.
Bandeiras eleitorais são foco de atenção da SLU
A SLU também tem observado de perto a situação das bandeiras, aquelas que marcaram a propaganda eleitoral na cidade sendo fixadas em algum canteiro ou passeio. As estruturas de metal, plástico e até concreto, em que elas são apoiadas, preocupam a superintendência. Em outras eleições, o mais comum era que pessoas segurassem os objetos.
“A expectativa é que para remover essas estruturas, dê um grande trabalho, algumas chegam a pesar 30 quilos. Em vários locais observamos essas estruturas, que são algo novo nessas eleições”, Erika ressalta.
Segundo as normas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a distribuição de bandeiras ao longo de vias públicas é permitida pela lei n° 9.504/1997, desde que sejam móveis e não dificultem a mobilidade das pessoas e dos veículos. Os objetos também devem ser colocados e retirados diariamente, entre 6h e 22h.
*Estagiário sob supervisão do subeditor Diogo Finelli