A sirene de emergência da barragem Casa de Pedra, da mineradora CSN, em Congonhas, na Região Central de Minas, foi acionada na tarde de quinta-feira (29/9) e assustou os moradores da região.
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“Estava em Belo Horizonte e recebi inúmeras ligações e áudios de moradores sobre o acontecido, informações que foram imediatamente encaminhadas aos responsáveis da Defesa Civil de Congonhas, para apuração e providências. O pessoal da Defesa Civil, ao ser comunicado por nós, disse que não sabia de nada e que ia buscar informações junto a empresa. A população também não recebeu aviso prévio algum”, disse ele.
Em nota divulgada na sexta-feira (30/9), a prefeitura de Congonhas, por meio da Secretaria Municipal de Segurança Pública, informou que entrou em contato com a mineradora assim que tomou ciência sobre o disparo da sirene.
“Foi constatado durante visita no local, que uma empresa terceirizada que realizava serviços preventivos no dique de sela realizou um procedimento preventivo de segurança não autorizado, o que causou o disparo de uma sirene secundária sem que houvesse ocorrência na barragem”.
Ainda de acordo com a nota, durante a visita, foi possível verificar que o sistema de vigilância, sinalização e comunicação oficial estão aptos a operar em casos de emergência na barragem.
De acordo com Sandoval, na segunda-feira (3/10), os moradores da região farão uma representação junto ao Ministério Público em inquérito para apurar o toque de sirene sem aviso prévio.
A reportagem do Estado de Minas entrou em contato com a mineradora, que ainda não se pronunciou sobre o caso.