O resultado da liberação das vendas de bebidas alcóolicas no dia das eleições em Minas Gerais foi avaliado positivamente pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-MG). A entidade destacou que nenhum conflito em estabelecimentos foi registrado neste domingo (2/10) em todo o estado.
Leia Mais
Vacina anticrise: BH já tem mais bares e restaurantes que antes da pandemiaInflação aperta margem de lucro dos bares e restaurantes em MinasUm terço dos bares e restaurantes de MG planeja contratar até o fim do anoPrazo para justificar ausência no 1º turno das eleições está terminandoDefesa Civil de BH alerta para pancadas de chuva até a manhã de terça (4)A relação entre a venda de álcool e violência política foi descartada pelo presidente regional da associação, Matheus Daniel. “Para nós, essa liberação foi extremamente importante, pela questão do faturamento, mas sobretudo para provarmos que, ao contrário do que previam muitos especialistas em segurança pública, profetas do apocalipse, tudo transcorreu com normalidade dentro dos bares. Isso deixa explícito que a bebida alcoólica nos bares e restaurantes não é a causadora de eventuais ocorrências e crimes no dia do pleito”.
Segundo a Abrasel, o impacto nas vendas também foi positivo. Comerciantes relataram que as vendas (incluindo alimentos) em alguns estabelecimentos foi até três vezes maior em comparação às eleições passadas, quando a Lei Seca foi decretada.
Fabrício Lana, proprietário do restaurante Boi Vitório, no bairro Mangabeiras, celebrou o espírito de tolerância entre eleitores de campos políticos adversários. “Não registrei nenhuma ocorrência dentro do meu estabelecimento e o movimento foi muito melhor quando comparado a outras eleições, em que a bebida era proibida”, analisou o comerciante.
O empresário frisou que as vendas dobraram em relação aos domingos normais. “As famílias frequentaram normalmente. Tinham clientes de camisa verde e amarela e de camisas vermelhas convivendo em plena harmonia. É uma grande balela afirmar que a Lei Seca nas eleições impede qualquer tipo de violência. Quem quer arrumar confusão, vai arrumar de qualquer forma, mas nos bares essas pessoas não são bem vindas”.
*Estagiário sob supervisão do subeditor Rafael Arruda
O empresário frisou que as vendas dobraram em relação aos domingos normais. “As famílias frequentaram normalmente. Tinham clientes de camisa verde e amarela e de camisas vermelhas convivendo em plena harmonia. É uma grande balela afirmar que a Lei Seca nas eleições impede qualquer tipo de violência. Quem quer arrumar confusão, vai arrumar de qualquer forma, mas nos bares essas pessoas não são bem vindas”.
*Estagiário sob supervisão do subeditor Rafael Arruda