O número de contaminados pela varíola dos macacos chegou a 502 em Minas Gerais nessa segunda-feira (3/10). O registro já é 5% maior do que o balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) na semana passada.
Ainda existem 354 casos suspeitos no estado e outros 1.435 foram descartados. Os dados apontam uma desaceleração da doença em Minas Gerais, com dois novos casos desde sexta-feira (30/9).
A doença está fortemente concentrada em Belo Horizonte. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), foram registrados 280 casos na capital mineira. Outros 171 casos registrados ainda estão em investigação.
Perfil dos contaminados
Pessoas entre 18 e 39 anos são os mais afetados pelo vírus monkeypox. Em BH, foram 226 casos confirmados. Destes, 99,55% são homens. A faixa etária de 40 a 59 anos também chama atenção, com 50 registros da doença, em sua maioria, de homens.
Do total de confirmações no estado, apenas 0,7% são em mulheres.
Apenas uma pessoa morreu pela doença em Minas Gerais. A vítima era um homem de 41 anos, morador de Belo Horizonte. Ele foi a primeira pessoa no Brasil a morrer após contrair o vírus. O país teve três mortes confirmadas.
Doença
Similar à varíola humana, a enfermidade causa sintomas como febre, dor de cabeça, dor no corpo, fadiga, lesões na pele e inflamação de linfonodos.
Além do isolamento da pessoa contaminada, aconselha-se evitar contato com animais e fazer a higiene frequente das mãos.
A doença não oferece graves riscos para as pessoas, sendo que a letalidade varia de 1% a 10% dependendo do paciente e do vírus, mas, segundo a pesquisadora, deve-se ficar atento para que a doença não se torne mais virulenta.