Um dia especial para saudar São Francisco de Assis, o santo protetor da natureza e dos animais. Depois da pandemia, a tradicional bênção de cães, gatos, pássaros e outros bichos se fortalece nas igrejas e capelas católicas, numa movimentação que traduz o carinho aos pets.
Na manhã desta terça-feira (4), houve a bênção dos animais, na Capela Santo Antônio, ao lado do Colégio Santo, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Aspergindo água benta, estava o frei Adilson Corrêa da Silva, da Ordem dos Frades Menores. A bênção se repetirá às 17h30.
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Os fiéis e visitantes são convidados a participar da programação, que terá, às 18h, a bênção dos animais, seguida de missa (19h). O Santuário Arquidiocesano São Francisco de Assis fica na Avenida Otacílio Negrão de Lima, 3000, na Pampulha, em Belo Horizonte.
Meio ambiente
Crianças, jovens e idosos amparados pelas ações sociais da Arquidiocese de Belo Horizonte participaram, nesta terça-feira (4), de uma iniciativa socioambiental, em homenagem a São Francisco de Assis. A programação ocorreu na Casa de Francisco, instituição da Arquidiocese que prove atividades de educação ambiental.
Os grupos foram recebidos pelo padre Júlio Amaral, que conduziu momento de oração. Em seguida, foram declamadas poesias e entoados cânticos com a temática ambiental. A Arquidiocese de Belo Horizonte ampara 1,8 mil crianças no Projeto Providência, com sedes em vilas e favelas.
Já as idosas residem na Casa Santa Zita, dedicada a mulheres pobres sem vínculos familiares.
Vida do Santo
São Francisco nasceu em Assis, Itália, em 1182, sendo filho de um próspero comerciante. Ao completar 16 anos, foi chamado para defender o Pontificado dos germanos, mas, durante a batalha, sentiu que deveria regressar à terra natal.
Comovido pelo sofrimento alheio, o jovem Francisco começou a pegar os bens de seu pai para oferecê-los às igrejas necessitadas, porém sua generosidade foi logo castigada, uma vez que seu pai levou a juízo.
Francisco, então, devolveu os bens, despojou-se de suas vestes e abandonou a casa paterna. Reconstruiu igrejas pobres e iniciou sua tarefa de evangelizar. Em 1208, uma voz lhe recitou uma máxima do evangelho que aconselhava uma vida austera. Francisco compreendeu, então, seu destino e atraiu um grupo de missionários.
Em 1209, Francisco peregrinou por Roma com seus irmãos para pedir aprovação da Irmandade. O papa aceitou verbalmente uma regra segundo a qual Francisco e seus discípulos se guiariam nos primeiros anos de existência. Assim fundou-se a primeira ordem franciscana, a Ordem dos Frades Menores. A segunda ordem nasceu em 1212 da iniciação de Santa Clara, que acolheu a regra dos Irmãos Menores e fundar a Ordem das Clarissas.
Passado um tempo, São Francisco abandonou Assis para pregar no Oriente. Ao regressar, escrever uma regra que acolhi os seculares que desejavam praticar a pobreza. Dessa maneira, surgiu a terceira ordem franciscana: a Ordem Secular.
Passado um tempo, São Francisco abandonou Assis para pregar no Oriente. Ao regressar, escrever uma regra que acolhi os seculares que desejavam praticar a pobreza. Dessa maneira, surgiu a terceira ordem franciscana: a Ordem Secular.
A partir de 1224, Francisco se instalou no Monte Alverne para jejuar e orar na solidão. Nesse local, experimentou êxtases e estigmas da Paixão, e, como as feridas não cicatrizavam, seus irmãos o levaram à Porciúncula (pequena igreja fora de Assis) onde faleceu na noite de 3 para 4 de outubro de 1226.