As portas das estações de metrô de Belo Horizonte permanecem fechadas na manhã desta quinta-feira (6/10) e com o mesmo aviso de interrupção de 100% do funcionamento do transporte por 48 horas, que se via ontem.
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Ontem, a paralisação pegou muitas pessoas de surpresa e mudou a rotina de muita gente. Verônica Sabrina, de 32 anos, chegou mais de 40 minutos atrasada no trabalho nessa quarta-feira (5/10). Já o eletricista Paulo Henrique Ávila, de 37 anos, fez o trajeto que normalmente dura 30 minutos em mais de uma hora e meia.
Sem o funcionamento do metrô, os usuários acabam recorrendo aos ônibus do Move. Por causa disso, a população enfrentou longas filas de espera na estação e veículos lotados.
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que tem um plano de reforço das linhas do transporte coletivo municipal que atendem as estações Vilarinho e São Gabriel.
“A BHTrans realiza o acompanhamento, inclusive pelo COP-BH, e as viagens extras são disponibilizadas de acordo com a demanda”.
Para garantir o atendimento dos usuários do transporte público da capital, a PBH enviou um ofício às concessionárias de ônibus alertando sobre a situação e a necessidade de complemento nas linhas.
Greve
No início da semana, o Sindicato dos Metroviários (Sindimetro) anunciou a paralisação total do serviço ontem e hoje. A categoria reivindica garantias aos trabalhadores com a privatização do metrô da capital, previsto para o fim deste ano.
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) obteve decisão favorável ao pedido de aumento da multa diária de R$ 35 mil para R$ 70 mil em caso de desobediência à ordem de escala mínima de 60%.
Porém, mesmo com aumento de multa, os metroviários decidiram manter a paralisação total em BH.