(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas PARALISAÇÃO

Greve: metrô de Belo Horizonte volta a parar no fim do mês

Em assembleia realizada nessa terça-feira (11/10), os metroviários decidiram pela greve no dia 26 de outubro em protesto contra a privatização do modal


12/10/2022 14:31 - atualizado 12/10/2022 14:51

Por Maicon Costa

O metrô de Belo Horizonte voltará a ser totalmente paralisado no próximo dia 26, de acordo com o Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG).


A paralisação ocorrerá 21 dias após a última greve, registrada em 5 de outubro. Na ocasião, os funcionários congelaram as atividades por 48 horas.

Segundo Daniel Glória Carvalho, o movimento grevista ocorre por causa de insatisfações dos servidores com a condução da privatização do metrô. “Os empregados seguem ser ter diálogo com a parte que está executando esse projeto”, disse.

Daniel explicou que o movimento é pontual e acontecerá no dia em que é comemorado o dia do metroviário. “É uma forma de protesto a tudo o que está acontecendo sem dar o devido respaldo aos trabalhadores”.
 
A categoria dos metroviários reivindica garantias aos trabalhadores com a privatização do metrô da capital, previsto para 22 de dezembro. De acordo com o Sindimetro-MG, os contratos de trabalho estão sendo precarizados com a mudança.

A greve 

Os metroviários estão fazendo paralisações desde 25 de agosto, um dia após o Tribunal de Contas da União (TCU) autorizar a abertura do edital para concessão do serviço. Porém, no dia seguinte, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) conseguiu uma liminar para que ele funcionasse com pelo menos 60% da capacidade.
 
Em 4 de outubro, a companhia obteve decisão favorável ao pedido de aumento da multa diária de R$ 35 mil para R$ 70 mil, em caso de desobediência à ordem de escala mínima de 60% da frota.



Edital de concessão

 
edital rejeitado pela categoria prevê investimento por parte do ganhador da licitação, ao logo de 30 anos de concessão, de R$ 3,7 bilhões. Desse montante, R$ 3,2 bilhões vêm dos cofres públicos, sendo R$ 2,8 bilhões de aporte da União e R$ 440 milhões do governo do estado. O restante fica a cargo da empresa vencedora da licitação. Logo, a categoria questiona o preço fixado pelo governo no lance inicial em R$ 19,3 milhões.
 
“Além das 35 composições, nós temos 19 estações, quatro subestações de energia, 29 quilômetros de leito ferroviário e as edificações ao longo do trecho. A CBTU está sendo oferecida a preço de banana”, avaliou, na ocasião, o presidente do sindicato, Daniel Glória, também em conversa com o jornal Estado de Minas.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)