Por Mariana Lage*
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O policial civil foi denunciado por ofensa à integridade corporal da vítima, constrangimento ilegal e invasão de dispositivo informático sem autorização do jornalista, com acesso a comunicações privadas.
Segundo o MPMG, é incabível a propositura de Acordo de Não Persecução Penal (possibilidade de "substituir" o processo criminal por outras formas de reparação) ao policial, considerando que ele não confessou o crime, praticou violência e tem maus antecedentes criminais, além da alta censurabilidade de sua conduta.
O órgão também solicitou uma denúncia para apurar possível prevaricação (quando um servidor público não cumpre ou cumpre insuficientemente sua função) dos outros policiais que presenciaram as ações de Renan e não adotaram medidas cabíveis como prendê-lo em flagrante. A denúncia será enviada às corregedorias das polícias Militar e Civil.
* Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata