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Estado de Minas PET DESAPARECIDO

Cachorro de garoto com Síndrome de Down está desaparecido

A criança é diagnosticada com autismo e Síndrome de Down; o cão desapareceu na noite dessa quarta-feira(19/10) no bairro Santa Lúcia


20/10/2022 20:48 - atualizado 20/10/2022 21:31

Criança e mulher abraçados com o cachorrinho Charlie Brown
Cachorrinho Charlie Brown desapareceu na noite dessa quarta-feira (20/10) foi pego por um motoboy; ele é o fiel escudeiro do Felipe, garoto de 11 anos diagnosticado com autismo e síndrome de Down (foto: Marina Venturi/Arquivo Pessoal)

 
Por Maron Filho*
 
Felipe, uma criança de 11 anos, diagnosticada com autismo e Síndrome de Down, está desde quarta-feira (19/10) sem seu melhor amigo e companheiro de toda hora: o cachorrinho Charlie Brown. 

A família de Felipe mora no bairro Santa Lúcia, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Ao Estado de Minas, Marina Venturi, mãe do garoto, explica que o cachorrinho, da raça shin-tzu, fugiu por causa de um defeito no portão de sua casa, que ficou abrindo e fechando sozinho devido às intensas chuvas que caíram em BH ontem. 

Charlie Brown era acostumado a fazer suas necessidades fora de casa, mas sempre acompanhado.

 
"Ele nunca faz dentro de casa e só sai de guia comigo ou minha filha. Quando ele saiu pelo portão, nós estávamos deitados para dormir. O Charlie Brown já estava sem coleira, pois a orientação do pet shop é de que ele durma sem a coleira. Mas nesse meio tempo o portão abriu, não reparamos e ele fugiu", lamenta Marina.

Câmeras de segurança registraram o momento em que um motoboy pegou o bichinho. Momentos antes, uma vizinha, que conhecia, como todos da rua, o Charlie, flagra o animal perdido, chama-o pelo nome, e por o bichinho não ter atendido, pensou que não era ele. Então o motoboy pegou-o e o colocou no baú de sua motocicleta.
 
 

Segundo Marina, todos da família estão desesperados pela perda do bichinho, mas principalmente pelo impacto que Felipe pode ter quando souber do desaparecimento.

"A psicóloga do meu filho orientou que esperássemos alguns dias para tentar encontrar o Charlie Brown e só passarmos a informação negativa quando de fato não houver mais expectativas de resgatá-lo. Por enquanto, falei para ele que o Charlie machucou a patinha...", explica.

O garoto sentiu, mesmo sem saber


Durante suas aulas escolares nesta quinta-feira (20/10), Felipe não se aproximou dos adultos com quem costuma ter afinidade. "Ele tem preferência por adultos, mas esteve mais amuado, triste. Os professores disseram que parecia que ele estava sentindo o que aconteceu, mesmo sem termos falado com ele", Marina declara, apreensiva.


A mãe se empenha na busca


Marina afirma que passou a noite toda de ontem procurando o cachorro, fazendo contatos e conversando com pessoas do bairro. Chegou a ir ao 22º Batalhão da Polícia Militar, mas não conseguiu ajuda. Depois ligou para o 190 e foi encaminhada para o plantão de rua e, em seguida, tentou fazer o B.O on-line, também sem sucesso.

"Agora estou cansada, amanhã continuo com as buscas. Preciso fazer o B.O para conseguir resguardar que o Charlie Brown é meu, da minha família e principalmente do meu filho", defende.

Na casa no Santa Lúcia vivem juntos mãe, pai e filhos. Todos estão atentos com a saúde psicológica do Felipe.

Como você pode ajudar a encontrar o Charlie Brown

Cachorrinho Charlie Brown
Esse é o Charlie Brown, encontrando-o, entre em contato com os donos (foto: Marina Venturi/Arquivo Pessoal)


O cachorrinho é da raça shih-tzu e teve os pelos tosados recentemente. É branco com manchas marronse estava sem coleira quando foi visto pela última vez. 

Quem tiver notícias dele pode entrar em contato com Marina pelo número (31) 98315-6312.
 
 
*Estagiário sob supervisão do subeditor Thiago Prata


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