Luiz Fernando Figliagi - Especial para o EM
O caso aconteceu no mês de março e, em setembro, a prefeitura da cidade começou a realizar as investigações sobre o assunto.
Por meio das redes sociais, o prefeito Fabiano da Silva Moreti (MDB) comunicou aos moradores que as duas teriam sido afastadas e que não eram funcionárias de carreira, mas sim, entraram na escola por um processo seletivo.
“A administração 2021 a 2024, repudia atos de racismo, bullying e que vá contra a honra, a crença e a religião da pessoa”, diz o prefeito.
A secretária de Educação, Valéria Aparecida Fabri Ribeiro Lucas, participou do pronunciamento e explicou que a criança saiu da escola por motivos
pessoais.
Conforme o executivo, Ministério Público, Justiça da Infância e Conselho Tutelar foram notificados sobre o caso.
A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, do município de Lavras, quem acompanha o caso.
O que diz a Polícia
Segundo informações da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), a mãe da criança registrou o boletim de ocorrência em 5 de outubro.
"De acordo com o relato, a criança, de 3 anos de idade, sofreu injúria racial e maus-tratos por parte de funcionários de uma creche municipal localizada em Ijaci", explica.
O registro da ocorrência, conforme a Polícia Civil, aponta que os fatos ocorreram há algum tempo e que o Conselho Tutelar foi notificado, tendo tomado providências necessárias.
A PCMG, por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, em Lavras, instaurou inquérito para apurar o caso.
"Mais informações serão repassadas após a conclusão da investigação", diz.