O Ministério Público de Minas Gerais e a Polícia Militar deflagraram, na manhã desta quarta-feira (26/10), a Operação Sinergismo, destinada a apurar e reprimir esquema de falsificação e comércio de certificados para fins de remição de pena por estudo, em benefício de apenados recolhidos no Presídio de Guaranésia/Guaxupé. Investigações iniciais dão conta de que cada ofício era vendido por R$ 4 mil.
Além dos crimes contra a fé pública, os envolvidos podem responder por associação criminosa. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva em Guaxupé.
A operação foi deflagrada pela 1ª. Promotoria de Justiça da Comarca de Guaxupé e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO, Núcleo Passos, em conjunto com a Polícia Militar. Participaram das diligências um Promotor de Justiça e 22 policiais militares. Foram empenhadas 8 viaturas.
A apuração desmantelou um esquema de falsificação e comércio do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) para fins de remição de pena.
Segundo a notícia original, a partir de um certificado verdadeiro, presos recolhidos no Presídio de Guaxupé criaram cópias e usavam do documento para poder remir a pena. Alguns deles conseguiram reduzir em 177 dias.
Pessoas do meio externo confeccionavam os certificados falsos e os presos usavam esses documentos para pedir a redução da pena. O esquema funcionava entre os detentos.
Na primeira fase da investigação, seis presos estavam envolvidos. Hoje, os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em seis casas e cumpriram quatro mandados de prisão. Eles recolheram recibos, dinheiro e outros objetos.