O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro) anunciou, em nota, que a situação do abastecimento dos postos de combustíveis está sob controle no estado.
Desde o início das manifestações de apoiadores de Bolsonaro que Segundo a Minaspetro, reserva de combustíveis chegou a atingir nível crítico em Ipatinga, no Vale do Aço, e em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, onde o acesso às bases ficou mais comprometido. A situação, contudo, foi normalizada esta manhã (3/11) com a liberação do último ponto de interdição das rodovias mineiras pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O sindicato informou que a Polícia Militar (PM) foi acionada constantemente durante os últimos dias para garantir a segurança dos caminhões que carregavam derivados de petróleo. A entidade também diz ter estabelecido diálogos junto às distribuidoras para lidar com a situação.
“Fizemos uma solicitação para que as empresas trabalhassem em tempo integral no feriado para que o revendedor que conseguisse enviar o caminhão tivesse a chance de carregar o combustível”, disse Rafa Macedo, presidente do Minaspetro.
ANP
O sindicato criticou a atuação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) durante os bloqueios. “Infelizmente, as ações oficializadas pela ANP foram totalmente inócuas e fora da realidade do que era necessário para o momento”, afirmou a entidade.
A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) e a Minaspetro estiveram em contato permanente com a ANP nos últimos dias para criar mecanismos de regulação emergenciais para conter a crise.
“O Minaspetro continuará em contato com a ANP para que o órgão consiga se movimentar com mais celeridade e com medidas mais arrojadas para conter situações graves, como a que o mercado vem vivendo nos dias de hoje”, concluiu a nota.