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Estado de Minas JUSTIÇA

MP oferece denúncia contra homens que atiraram agrotóxico em Uberlândia

Homens pulverizaram veneno em militantes que acompanhavam comício com o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Alexandre Kalil (PSD)


03/11/2022 21:19 - atualizado 03/11/2022 21:31

Drone
Drone usado para atirar agrotóxico em participantes de ato com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Alexandre Kalil (PSD) foi apreendido (foto: Sejusp-MG/Divulgação)
O Ministério Público de Minas Gerais, por meio da 26ª Promotoria de Justiça de Uberlândia, ofereceu denúncia nesta quinta-feira (3/11) contra quatro homens que são acusados de usar um drone para pulverizar veneno agrotóxico no público que acompanhava ato com o agora presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o ex-candidato ao governo de Minas Gerais, Alexandre Kalil (PSD), no Centro Universitário do Triângulo, no Triângulo Mineiro.

Entre os acusados está o agropecuarista Rodrigo Luiz Parreira, além de dois homens não identificados e um menor de idade, que deu ordens sobre o direcionamento que o equipamento deveria ter. O pulverizador do equipamento, usado em plantações, começou a despejar veneno no público, entre eles crianças e idosos.

 

Leia mais: Lula e Kalil: operadores de drone dizem que atiraram veneno no público

O ataque, ocorrido em junho deste ano, causou sintomas como coceira imediata, vômito e náuseas nos atingidos. Os que tentaram se proteger do ataque também eram perseguidos pelo operados do equipamento.

Os denunciados são intimados para apresentarem resposta à acusação, também serão ouvidas vítimas e testemunha. O MPMG ainda pede que os quatro sejam multados para reparação dos danos materiais e morais causados pela ação.

Rodrigo Luiz Parreira

O agropecuarista denunciado pelo caso já tem passagens pela polícia. Ele foi condenado por estelionato em Uberlândia e roubo em Goiás. O homem tem duas passagens pelo sistema prisional mineiro: uma em 2015, quando ficou detido no Presídio de Uberlândia, por quase dois meses; e outra, em 2020, no Presídio de Tupaciguara, entre 2 e 17 de abril. O motivo não foi informado pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

 

Leia mais: Lula e Kalil: suspeito de ataque com drone tem passagem pela polícia

 

Em 2015, Parreira começou a responder por um processo de estalionato, sendo condenado, em 2020, a dois anos e meio de prisão. Na época, ele foi acusado de denunciar um falso desvio de carga de caminhão.


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