Jornal Estado de Minas

COPA DO MUNDO

Torcedores evitam política na decoração de ruas para a Copa do Mundo

Apesar da tradição de enfeitar as ruas com decorações para a Copa do Mundo, a população notou a redução das festividades nas cidades, faltando apenas 20 dias para a estreia do Brasil no torneio. 





Em ano eleitoral, símbolos como a bandeira do Brasil foram utilizados pela campanha de Jair Bolsonaro (PL), o que significou, para opositores, um desestímulo ao uso dos símbolos sem fins políticos.

Alguns torcedores, porém, tentam separar o evento esportivo das eleições que ocorreram no dia 30 de outubro. No bairro Caiçara, em Belo Horizonte, os moradores enfeitaram a Rua Francisco Bicalho, mantendo a tradição desde 1994. Mas neste ano, avisaram: “Não é política, é copa”. 

O cantor Mc Rick não ficou de fora. O mineiro compartilhou um vídeo nas redes sociais pintando a rua em que morava no Morro do Papagaio, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Ao som de sua nova música “Seleção do Tite”, o cantor diz: “Sou brasileiro e não sou Bolsonaro”.




 
 
Nas redes sociais, pessoas reclamaram dos lugares não decorados para o evento. “Saudade da época que todo mundo se preocupava com a Copa e saía pintando as ruas”, disse um internauta.
 
Outra pessoa opinou: “Se já não se veem ruas e muros pintados para a Copa e bandeirinhas, significa que nossos símbolos pátrios foram sequestrados de tal forma que levará tempo para que os resgatamos”.  
 

Brasil na Copa

O Brasil estreia na Copa do Mundo do Catar no dia 24 de novembro, em partida contra a Sérvia, às 16h (horário de Brasília). Pentacampeão, a Seleção Brasileira, maior campeã da competição, tenta conquistar o hexa.

* Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata