A Polícia Militar de Minas Gerais confirmou que um dos três suspeitos de matar Larissa Stephanie da Silva, de 17 anos, está preso. Ele tem 26 anos, mora em Igarapé e dono do carro utilizado no crime para carregar o corpo da adolescente até o Lago Várzea das Flores, no bairro Solar da Madeira, em Contagem, na Região Metropolitana de BH. O cadáver da vítima foi encontrado boiando no domingo (6/11).
Os militares chegaram até o suspeito porque o carro usado teve um problema mecânico e foi levado até uma oficina no mesmo bairro em que foi encontrado. O responsável por guardar o carro no local foi preso.
Segundo um dos suspeitos, Larissa teria causado intriga entre ele e outros dois colegas. O grupo tinha envolvimento com tráfico de drogas. No sábado (5/11), os três foram a um baile funk, próximo ao local onde o corpo foi encontrado. Chegando lá, depararam-se com a garota e a mataram.
De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), um inquérito policial foi instaurado para a investigação dos outros suspeitos. “As equipes da PCMG têm realizado diligências e oitivas de testemunhas visando apurar as circunstâncias, a motivação e a autoria do crime. Ele [o suspeito] foi ouvido e autuado em flagrante delito pelo crime de adulteração de sinal identificador de veículo automotor e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional. O veículo apreendido foi removido ao pátio credenciado e o suspeito segue sendo investigado por possível participação no homicídio”.
Como foi o crime
Na manhã de domingo (6/11), um corpo foi encontrado por testemunhas no Lago Várzea das Flores, em Contagem, Região Metropolitana de BH. Após acionamento pelo 190, a vítima foi identificada como Larissa Stephanie da Silva, de 17 anos.
Na noite de sábado, ela foi vista pela última vez em um baile funk . No local, os três suspeitos que têm envolvimento com tráfico de drogas tinham desavenças com Larissa, que de acordo com um deles “causava intrigas”.
Eles a abordaram, espancaram a jovem até a morte e jogaram o corpo no lago. De acordo com a PM, há imagens gravadas por populares mostrando ela sendo colocada à força dentro de um carro por supostos traficantes. Depois do exame feito pelo Instituto Médico Legal (IML), há indícios de que ela tenha sido arrastada.
Além disso, a PMMG informa ainda que a vítima também podia ter envolvimento com tráfico de drogas. Seu corpo era coberto por tatuagens, uma delas, “171”, que no Código Penal é o artigo que trata sobre estelionato. Outras informações das autoridades suspeitam ainda que Larissa tinha envolvimento com outro traficante da RMBH.
O corpo foi velado na segunda-feira (7), em Juatuba, també na Grande BH.
*Estagiária sob supervisão do editor Benny Cohen