Jornal Estado de Minas

ARNON DO GRAU

Conheça Arnon do Grau, preso sob suspeita de envolvimento em homicídio


O influenciador Arnon do Grau, dono de perfil com 1,2 milhão de seguidores no Instagram, foi preso nessa segunda-feira (7/11) pela Polícia Civil por suspeita de envolvimento em um assasinato em 2018.

Sua fama começou com vídeos de humor, em que ele imita uma sirene em locais diversos e registra a reação das pessoas. Por isso, ele se denomina “o rei da sirene”.



Além dos vídeos de humor, Arnon fazia conteúdos empinando motos - daí a origem do apleido "Grau". Ele ostentava vida de luxo e organizava rifas sorteando carros e motos.

Há pouco mais de um mês, Arnon compartilhou com o público o nascimento do seu primeiro filho, Luan, e escreveu: “Fico feliz em saber que ele não vai precisar passar nem a metade do que eu passei, fui um bom filho, mais também sei que vou ser um ótimo papai kkk”.

No Natal de 2020 e em outras datas comemorativas, o influenciador distribuía brinquedos em comunidades de bairros de BH, entre os quais Nova Cintra, Cabana, Vista Alegre, Vila Santa Rita e Barreiro.

Relembre o caso


Arnon Henrique, de 29 anos, conhecido como Arnon do Grau, foi preso nessa segunda-feira (7/11) sob suspeita de participação em um homicídio em 2018.



Ele foi levado algemado em uma viatura da Polícia Civil para a sede do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro Lagoinha, Região Noroeste de Belo Horizonte.

Em coletiva na manhã desta terça-feira (8/11), a PCMG explicou que o crime foi motivado por uma briga entre gangues por tráfico de drogas. Na ocasião, um homem de 20 anos morreu a tiros.

Além de Arnon, outros dois suspeitos, de 39 e 37 anos, estão presos e serão investigados. A PC ainda informou que há ocorrências registradas no nome do influenciador, como disparos de arma em via pública e consumo de drogas.

A reportagem do Estado de Minas entrou em contato por telefone com a assessoria de Arnon, mas não obteve retorno até o momento da publicação.

*Estagiária sob supervisão do subeditor Rafael Arruda