A família da criança enforcada por um PM aposentado, ao manifestar apoio ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi ouvida pela polícia civil de Divinópolis, na região Centro-Oeste de Minas, na segunda-feira (7/11).
Conforme a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), um inquérito policial para apurar a ocorrência de lesão corporal foi instaurado.
Segundo a PCMG, o caso é investigado pela delegacia de Divinópolis.
Relembre o caso
Em relato feito pelas redes sociais na última quinta-feira (3/11), a mãe da criança de 7 anos, Reisla Naiara Gomes, explicou que o menino teria respondido à pergunta de um homem em uma padaria sobre se ele era a favor de Bolsonaro (PL) ou Lula (PT). O caso aconteceu no dia das eleições domingo (30/10).
“Lá estavam o agressor, a mãe do agressor e o pai do agressor. Eles estavam discutindo Lula e Bolsonaro. Meu menino passou, o agressor passou a mão na cabeça dele e falou: ‘Você é Bolsonaro, você tem cara de ser Bolsonaro’. Aí meu menino falou: ‘Eu sou Lula lá’. No que ele falou, ele pegou meu filho pelo pescoço, enforcando meu filho, deixando ele sem ar até ele desmaiar”, disse a mãe pelas redes sociais.
A criança foi levada para o hospital e a Polícia Militar foi acionada para o local. O homem não foi encontrado pelos militares.
Polícia Civil de Divinópolis
Ao Estado de Minas nesta terça-feira (8/11), a assessoria da Polícia Civil de Divinópolis confirmou que a mãe, o pai e a criança foram ouvidos.
Segundo a instituição, a previsão para que o agressor preste depoimento, é nesta semana.