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Estado de Minas ESTRADAS DE MINEIRAS

Rodovias ruins em Minas Gerais cobririam ida e volta de BH a Boa Vista

São 9.718 quilômetros de rodovias mineiras com problemas e 397 pontos críticos na maior malha viária do Brasil, segundo Pesquisa CNT de Rodovias 2022


09/11/2022 11:42 - atualizado 09/11/2022 12:45

Rodovia BR-381 tráfego pesado de carros e caminhões em trecho de engarrafamento e obras no acostamento
Mais de dois terços das rodovias mineiras com problemas daria ida e volta de BH a Boa Vista (foto: Jair Amaral/Em/D.A.Press)
Minas Gerais tem 9.718 quilômetros de rodovias com problemas, o que seria suficiente para ir e voltar de BH a Boa Vista e 397 pontos críticos, de acordo com a Pesquisa CNT de Rodovias 2022 divulgada nesta quarta-feira (09/11). O montante representa 63,7% dos 15.256 quilômetros pesquisados no estado.

Os demais 36,3% de extensão foram considerados com condição satisfatória, sendo que 0,1% está com o pavimento totalmente destruído, segundo a pesquisa.

Quando avaliada apenas a malha pavimentada, 76,8% apresenta algum tipo de problema, sendo considerada regular, ruim ou péssima e 23,2% da malha é considerada ótima ou boa.

"As condições do pavimento no estado geram um aumento de custo operacional do transporte de 40,6%. Isso reflete na competitividade e no preço dos produtos", informa a CNT.

A sinalização apresentada em 71,4% da extensão da malha rodoviária da região é considerada regular, ruim ou péssima, 28,6%, ótima ou boa. Do total, 4,5% da extensão está sem faixa central e 12,3% não tem faixas laterais.


A pesquisa mostra também que o traçado (geometria da via) apresenta algum tipo de problema em 75,6% da vias e  24,4% está ótimo ou bom.

As pistas simples predominam em 88,6%. Falta acostamento em 52,9% dos trechos avaliados e 24,4% dos lcais com curvas perigosas não tem sinalização.

Para recuperar as rodovias em Minas Gerais, com ações emergenciais, de restauração e de reconstrução, são necessários R$ 14,10 bilhões. Em 2022, estima-se que haverá um consumo desnecessário de 170 milhões de litros de diesel devido à má qualidade do pavimento da malha rodoviária no estado. Esse desperdício custará R$ 775,73 milhões aos transportadores.


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