A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) não deve voltar com a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção em locais abertos e/ou fechados na capital.
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Considerado o universo de testes realizados na rede pública, a Secretaria de Saúde detectou um aumento na proporção de resultados positivos, que passou de 3% para 6% em um intervalo de duas semanas. Mesmo assim, a incidência de casos acumulados continua abaixo de 20 por 100 mil habitantes.
A prefeitura ainda informou que monitora diariamente os números da doença na capital e que, caso ocorram mudanças que justifiquem a implantação de medidas de segurança contra a COVID-19, ela será feita “de forma mais oportuna possível”.
Vacinação
Em nota, a PBH apontou a importância fundamental da vacinação contra a COVID-19, incluindo a aplicação das doses de reforço.
“Cabe destacar, neste momento, um contingente importante de pessoas com 40 anos e mais que não procuraram os postos de vacinação para a segunda dose de reforço - atualmente com cobertura vacinal de apenas 37,2% para esta dose - e as crianças de 3 a 4 anos de idade, em que somente 23,4% receberem a primeira dose da vacina. Vale reforçar que para a convocação das pessoas abaixo de 40 anos é necessária a determinação do Ministério da Saúde e o envio de novas remessas de vacinas”, diz a nota.
Em Minas
Segundo informou a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o monitoramento constante de casos de COVID-19 está sendo feito, e, até o momento, os dados não apontam para o aumento significativo dos casos confirmados nem de internações.
No mês de outubro, a média diária de notificações foi de 98 casos. Já em novembro, nos dez primeiros dias, a média é de 128 casos diários.
“É preciso considerar a possibilidade de inserção retroativa de casos em função dos feriados do início de novembro, de forma que o aumento observado não necessariamente reflete um aumento na realidade”, informou a SES em nota.
Em novembro, a média de internações alcançou 9 por dia. Em outubro, a média diária foi 26 internações diárias.
Quanto aos óbitos por COVID-19, em outubro, 37 mortes foram registradas. Em novembro, até a última quinta-feira (10/11), foram registrados 19 óbitos, o que, segundo a SES, caracteriza uma redução média do indicador.
Subvariante
A SES informou que, até o momento, não houve registro de caso da subvariante da Ômicron BQ.1 em Minas, e, também, não foi emitido nenhum comunicado de risco no estado.