A Polícia Militar precisou cercar a comunidade rural de Bambus, em Esmeraldas, na Grande BH, no fim da tarde desse domingo (13/11), para deter um homem de 44 anos que, segundo testemunhas, estava embriagado, matou o próprio irmão, pôs a mãe na mira de uma arma de fogo e saiu de casa prometendo eliminar mais de 50 desafetos e depois tirar a própria vida.
No fim da tarde, depois de tomar bebidas alcoólicas, Claudinei da Silva Teixeira, de 44 anos, teria discutido com a mãe, na casa dela, na comunidade de Vista Alegre, em Esmeraldas. Ela disse para a polícia que Claudinei mirou nela uma carabina de calibre composto, 22 e 36, mas que ela conseguiu fugir para o mato. Mas o irmão do agressor, Kennedy Luiz da Silva, de 47 anos, chegou ao local e foi baleado na altura da costela direita, caiu e morreu.
Leia Mais
Região Centro-Sul de BH tem mais bairros vulneráveis ao crime. Por quê?Ultrapassagem proibida deixa um morto e cinco feridos na BR-365, em MGHomem mata a namorada e tira a própria vida Pedrinho Matador: vida do serial killer foi cercada de violência e morteMotorista morre em acidente envolvendo três carrosHomem agride sobrinho de 12 anos porque ele queria cozinhar ovosOperação de combate a agrotóxicos ilegais resulta em multa milionária Seis pessoas ficam feridas em colisão entre dois carros em BHSegundo consta na ocorrência da PMMG, Claudinei foi até a casa de uma pessoa com quem tinha brigado no dia anterior, na comunidade de Bambus, mas só encontrou a mãe dele. Ele disse a ela que voltaria para o matar e partiu para uma fazenda próxima, onde encontrou outro alvo, um homem que fugiu para uma mata sob os disparos do homem.
Nesse meio tempo a comunidade foi cercada e Claudinei, avistado. Ele fugiu por estradas de terra, tentando escapar dos bloqueios por mais de um quilômetro e tendo uma viatura no seu encalço. Até que decidiu parar e enfrentar os policiais militares.
De acordo com a ocorrência policial, ele desembarcou do carro, um Volkswagem Gol, após uma forte freada. Teria então aberto a porta e já saído atirando, o que obrigou os policiais a abandonar às pressas a viatura e revidar.
Um soldado ficou ferido numa das coxas por estilhaços de vidro da viatura, atingido pelos disparos de Claudinei. Três policiais atiraram para conter Claudinei.
Baleado pelos policiais, Claudinei voltou para o carro, recarregou a carabina, mas ao deixar o veículo para atacar novamente os policiais, ele cambaleou e caiu morto, segundo o testemunhos dos militares.
Ao todo, os três policiais fizeram 66 disparos nesse cerco, sendo 10 de fuzil calibre 556. Na arma de Claudinei foram encontradas duas munições. No carro do suspeito havia ainda 40 munições de calibre 36 e oito de calibre 22, além de um estojo de munição deflagrada de calibre 39 no bolso da bermuda - o que pode indicar que Claudinei ainda tinha poder de fogo para perseguir mais vítimas.