Jornal Estado de Minas
BALANÇO

Feriado com chuva: 78 pessoas estão desalojadas em Minas

O feriado prolongado de Proclamação da República foi de bastante chuva em Minas Gerais. De acordo com o balanço da Defesa Civil Estadual, até esta quarta-feira (16/11), 27 municípios estão em situação de emergência, 548 pessoas, desabrigadas, outras 2.306, desalojadas, e um homem morreu em Piraúba, na Zona da Mata.





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Nessa terça-feira (15/11), chuvas intensas registradas em João Monlevade, na região Central do Estado, deixaram 11 famílias desalojadas. Já em Capelinha, no Vale do Jequitinhonha, o número subiu para 32 pessoas. “Também tivemos chuvas intensas em Barbacena, com apenas danos materiais, em Galileia, com 30 pessoas desalojadas, e em Urucuia, com duas pessoas desabrigadas e cinco desalojadas”, afirmou o coordenador estadual adjunto da corporação, tenente-coronel Sandro Corrêa.


Conforme alerta emitido pelo órgão, na última sexta-feira (11/11), véspera do feriado prolongado, o fenômeno conhecido como cabeça d'água ocorreu próximo a uma trilha que dá acesso à cachoeira Véu da Noiva, na Serra do Cipó, localizada no município de Santana do Riacho, também na região Central. Na ocasião, um grupo de sete pessoas ficou ilhado, sendo necessário o apoio do Corpo de Bombeiros para o resgate seguro das pessoas. Não houve feridos.

Doações

Até o momento, a Defesa Civil disponibilizou para as populações atingidas pelas chuvas - principalmente desabrigados e desalojados - 1.415 cestas básicas, 185 colchões, 763 kits higiene (com sabonete, papel higiênico, creme dental, absorvente e escova de dente), 325 kits dormitórios (com fronha, lençol, travesseiro e cobertor) e outros 1.315 itens diversos, como água mineral, vestuário, alimentos, fraldas, lonas, kits limpeza e outros.

Corpo de Bombeiros

Segundo a Sala de Imprensa do Corpo de Bombeiros, nas últimas 24 horas foram registradas 93 ocorrências atendidas pela corporação relacionadas à chuva, em Minas. A maioria das ocorrências estava relacionada com vistorias de áreas com risco de inundação ou de soterramento, além de vistorias de edificações comprometidas. 

Houve ainda ocorrências de obstrução de vias. “Militares também atuaram no monitoramento e mapeamento de áreas de risco”, afirmaram.