
Caso o aluno apresente algum sintoma gripal, o colégio recomenda a realização de um teste de COVID e pede que os pais não encaminhem seus filhos para a escola, nesse caso. A nota finaliza reforçando a importância da vacinação e dos protocolos de higiene.
A medida segue a tendência de outras instituições de ensino, como a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), que voltou a recomendar o uso de máscaras em todos os seus prédios, na última sexta-feira (11/11).
No último boletim epidemiológico divulgado nessa quarta-feira (16/11) pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a capital mineira registrou 306 novos casos de COVID-19. Já em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Saúde (SES), nessa quinta-feira (17/11) apontou 1.047 novos casos e duas mortes.
Sindicato espera por determinação de órgãos de saúde
O Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinepe-MG) informou que está acompanhando as reportagens que registram o momento da nova onda de COVID e os indicadores da PBH e do Governo de Minas Gerais, recomendando que as orientações dos órgão de vigilância sanitária e de outras entidades de saúde sejam seguidas pelos colégios.
“Não vamos recomendar, nem ‘desrecomendar’ o uso da máscara. Acreditamos que os órgãos competentes que têm os números que devam fazer as recomendações. Nós, enquanto instituições de ensino, vamos seguir essas orientações”, explica o presidente do Sinepe-MG, Winder Almeida Souza.
Em conversa com o Estado de Minas, Winder afirmou que vê esse aumento de casos logo nos últimos meses do ano letivo como algo preocupante e que é preciso atenção com as famílias.
“Sabemos que nas escolas os alunos ficam mais próximos, em ambientes fechados, mas a socialização deles é importante. Eles tiveram um prejuízo muito grande com as escolas ficando fechadas em BH, muito tempo além de outros municípios. Vemos o momento com cautela, mas respaldados nos órgãos de saúde, que serão seguidos a risca”, completa.
“Sabemos que nas escolas os alunos ficam mais próximos, em ambientes fechados, mas a socialização deles é importante. Eles tiveram um prejuízo muito grande com as escolas ficando fechadas em BH, muito tempo além de outros municípios. Vemos o momento com cautela, mas respaldados nos órgãos de saúde, que serão seguidos a risca”, completa.

Essa posição é seguida pelo Colégio Santa Dorotéia, localizado no bairro Sion. De acordo com a diretora Zuleica Ávila, que também é ex-presidente do Sinepe-MG, o uso de máscara na escola será opcional e só será obrigatório se for exigência de algum órgão de saúde.
O colégio ainda recomenda atenção nos casos de estudantes que apresentarem sintomas, mas as recomendações são as mesmas do período pandêmico, em especial com a higiene das mãos. O Santa Dorotéia informou que registrou alguns casos de COVID recentemente.
*Estagiário sob supervisão do subeditor Thiago Prata