Uma mulher de 32 anos mantida em cárcere privado pelo ex-companheiro dentro de um apartamento em Uberaba, no Triângulo Mineiro, conseguiu escrever e jogar por meio de uma garrafa pet um bilhete com pedido de socorro. O episódio ocorreu na tarde dessa segunda-feira (21/11).
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Ao verificar o papel, a mulher se deparou com o pedido de socorro da moradora do apartamento 208: “por favor xama (sic) a polícia. apartamento 208. tem que se (sic) antes dele volta (sic). ele vai mata (sic). por favor”.
A vizinha então se dirigiu até a porta do apartamento e verificou que a mulher estava trancada no interior do imóvel e sem telefone. Pouco tempo depois, os militares chegaram ao local do crime, arrombaram a porta e libertaram a vítima.
Relato da mulher à PM
Inicialmente, a vítima contou à PM que era mantida em cárcere privado desde o último sábado (19/11) e que temia ser morta.
Segundo ela, tudo começou na última quinta-feira (17/11), quando o casal, que mantinha união estável há cerca de oito meses, iniciou uma discussão. A vítima então teria decidido terminar o relacionamento e sair de casa.
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No sábado (19/11), porém, o suspeito teria visualizado a companheira na rua e, usando de força física e grave ameaça, teria dito que iria matar a vítima caso ela não retornasse ao apartamento. Coagida, a mulher cedeu e voltou à residência.
No sábado, já no apartamento, a mulher disse que o homem a agrediu e novamente ameaçou matá-la.
Ela contou que, em seguida, ele amarrou os braços e as pernas dela e manteve relação sexual não consensual com ela, inclusive tendo praticado penetração anal.
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A vítima declarou também aos militares ter gritado por socorro, mas acredita que no sábado os vizinhos não se encontravam em suas casas.
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A vítima declarou também aos militares ter gritado por socorro, mas acredita que no sábado os vizinhos não se encontravam em suas casas.
Ainda conforme relato da vítima, o suspeito passou o fim de semana a segurando no apartamento. Durante todo o tempo, ameaçou matá-la e alegou que já assassinou uma mulher no estado de Alagoas.
Consta também no boletim que a vítima, após recusar atendimento médico, foi levada pela PM até um serviço de acolhimento para que fosse providenciado um abrigo ou apoio necessário à sua segurança.